"Suspiria" é um filme que bebe de diversas fontes mas mesmo assim consegue ser muito autoral e autêntico, deixando sua marca e estilo próprio dentro do gênero.
"Suspiria" nos lembra muito "bebê de Rosemary", em diversos aspectos, deste o roteiro a até elementos de cenário, porém sua direção transgressora nós mostra uma autenticidade única, e faz o telespectador se separar dessa comparação, com um roteiro simples mas bem arquitetado temos um primeiro ato magnífico que cai nos dois seguintes, mesmo assim, a fotografia que combina um jogo de luzes ótimos que criam um estilo próprio a narrativa e tão vida aos acontecimentos juntamente com o gore e trash da época conquistaram o mais ranzinza dos telespectadores.
Diversas cenas são capazes de transportar o telespectador a tensão em tela, que passa por, horror, trash e até um ótimo terror psicológico, o longa italiano serviu de admiração para dezenas de direções futuras que sempre se utilizam da linda estética de "suspiria" como o argentino Gaspar noé.
"Suspiria" Pode não impressionar e causar medo nos dias de hoje, mas sua estetica e direção são um marco de um estilo cinematográfico que conquista os amantes do gênero até hoje. nota: 8/10
Não é todo momento que suspiramos aliviados. O filme se apresenta sem pretensão, ainda mais quando você não sabe muito o que esperar da história. As pistas são dadas bem sutilmente, então, quando algo de repentino acontece, a impressão que fica é que você não prestou atenção direito. Estratégia supreendente do roteiro! É fato, que pelo contexto de época, os efeitos são bem práticos para o terror. Hoje, envelheceram mal! No entanto, os enquadramentos dos ambientes pensados pelo diretor são sensacionais, a ponto de favorecer muito o clima tenso, ainda que existam méritos para atuação da Jéssica Harper (a protagonista). Essa atriz leva o filme num olhar de desespero da personagem... É impressionante! Quanta maestria, isso não vemos tão fácil hoje.
Suspiria foi um filme ao qual eu fiz um esforço tremendo pra gostar mas não deu. É bem chatinho, com parcas cenas de horror, uma pena pois as que vemos são bem caprichadas. Jessica Harper está razoável, trilha sonora e fotografia são ótimas (a música tema é excelente), e temos de ressaltar os belos cenário, mas o roteiro é bem questionável, são várias atitudes estúpidas tomadas pelos personagens e soluções do roteiro pouco críveis. Filme regular apenas, tão chato e enfadonho quanto seu atual remake.
Vamos começar pelo começo. Ok, ela vai parar na Alemanha (sem explicação??) e todos os táxis a ignoram logo de primeira. Com um início, digamos...ridículo, junto com uma das piores mortes que eu já vi no cinema, vem aquele banho de sangue sem nexo nenhum. Mesmo que fosse 1977, há produções muito melhores e muito menos grotescas do que essa que até mesmo antecedem essa data. As atuações são simplesmente catastróficas. Péssimos atores, com expressões exageradas e totalmente sem nexo com o que está acontecendo na cena. Literalmente NADA faz sentido nesse filme, e nem a trilha sonora mais ou menos decente consegue salvá-lo de ser um dos piores filmes que eu já olhei em toda minha vida. Parece um filme trash: e dou meio ponto por isso, pois a cada vez que aquelas cenas ridículas apareciam, eu chorava de rir. Sinceramente não sei como isso pode ser considerado um "clássico", sem falar da direção ofensiva desse Dario Argento. Cheia de cortes desnecessários, câmera borrada, desfoque e cores estranhas, exageradas, que nada acrescentam na cena. Sobre o roteiro...nem preciso dizer que é potencialmente uma das piores experiências que já tive. Mesmo sendo uma tortura, eu olhei até o final, e cheguei na conclusão de que esse filme não merecia nem meia estrela. Merecia 0. Boa sorte para quem for assistir esse negócio.
Um clássico do cinema italiano com uma atmosfera perturbadora. Dario Argento usou as cores como o vermelho forte para causar sensações de terror no público . Mostrando que um filme de terror não tem só o escuro como aliado.
Esse é um bom filme de terror, que tem um plot bem interessante, e uma história diferente do que a gente está habituado, só é uma pena os criadores terem pecado nos efeitos especiais, poderiam ter usado de outras técnicas, já que a época não permitia algo muito impressionante
Quem critica um filme de 1977 pela falta de produção ou efeitos toscos, realmente não entende nada de cinema. O clima de constante tensão no filme é o ponto alto dessa que é, para mim, a melhor obra de Argento no cinema. O uso das cores e a mescla entre sombrio e iluminado ajuda a carregar a atmosfera de prisão e condenação do filme. Vale a pena, sem falar pela música tema, para lá de amedrontadora.
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