Imagine a seguinte situação: a ex-namorada (Margaret Qualley) de seu falecido filho (Connor Jessup) chega na sua casa, cinco anos após o falecimento dele, para dizer que está grávida dele. Estranho, né? Se isso será verdade ou não é sobre o que irá se debruçar a trama de “Estranho Mas Verdade”, filme dirigido por Rowan Athale.
A notícia trazida por Melissa serve como um propósito para a família de Ronnie (o jovem falecido) - formada pelo pai Richard (Greg Kinnear), a mãe Charlene (Amy Ryan) e o irmão Philip (Nick Robinson) - encarar os traumas e os sentimentos que eles evitaram encarar após a morte dele.
Para Melissa, a sua jornada é uma oportunidade e um instrumento para que ela também possa se libertar do sofrimento e, ao mesmo tempo, ajudar a família do ex-namorado a seguir em frente após tão dolorosa perda.
“Estranho Mas Verdade” é um filme que, apesar de sua trama estapafúrdia, tem ótimas performances e bons momentos, principalmente enquanto o roteiro escrito por Eric Garcia (tendo como base o livro escrito por John Searles) se dedica ao mistério da gravidez de Melissa. Uma pena que o longa se perca a partir do instante em que se entrega às já tradicionais reviravoltas que são esperadas de um filme do gênero de suspense.