Quem diria que existiu uma história de amor verdadeiro num reinado, entre a Rainha Victória e o Príncipe Albert?
O filme começa um pouco antes dela ser coroada rainha da Inglaterra. A então jovem princesa se vê em meio a inúmeras conspirações, entre elas a insistência do companheiro da sua mãe pra que ela ceda e assine o terno em que o torna regente antes dela alcançar a maioridade, desde casamentos arranjados e articulações de políticos, todos visando interesses próprios.
Fiquei surpreso quando o roteiro se mostrou mais interessado em contar essa história por outro prisma, mais leve, mais humano, focado na princesa. Optando por privilegiar cenas que mostram o carinho dela evoluindo para afeição pelo príncipe Albert e depois em amor.
Para mim este foi o maior trunfo do filme, mostrar o amadurecimento desse sentimento, e da personalidade dos dois diante das situações enfrentadas e nem sempre de comum acordo. A Emily Blunt, que interpreta a rainha e o Ruper Friend, o esposo, parecem realmente apaixonados e verossímeis em cena. É um filme gostoso de assistir e que emociona.
A direção de arte e figurinos são de uma riqueza e beleza que não chega a impressionar já que estamos falando de uma produção britânica, tecnicamente acostumados com filmes de épocas. O figurino foi premiado com o Oscar.
Curiosidade. Os vestidos usados pela atriz Emily Blunt custaram 10 mil libras cada. Em valores atuais seriam mais ou menos 55 mil reais.
Nota do público: 7.3 (IMDB)
Nota dos críticos: 76% (Rotten Tomatoes
Bilheterias
USA – $11 milhões
Mundo – $27 milhões
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