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Paula Previato
1 crítica
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5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2012
O filme é magnífico, surpreende a cada momento e proporciona diversas reflexões ao final do filme. Fiquei boquiaberta com o filme, fale muito a pena assisti-lo.
Realmente o Almódovar é suis generis. O filme é impressionante. Mostra a vivência de um cirurgião plástico e sua história familiar bastante conturbada (esposa, filha e o próprio). Ele culpa um rapaz que estuprou (???) sua filha que sofre de problemas psiquiátricos e ela entra em nova crise. Sequestra o rapaz levando-o para Toledo, na Espanha (uma linda cidadezinha do século XII, regada de história por todos os lados... É linda), mas numa situação meio macabra... Culpa-o pela situação e sem dar chances ao rapaz de se explicar, vai transformando-o em mulher, utilizando-o (a) como cobaia para suas experiências transgênicas... E o mais terrível... Apaixona-se por ela (ele). No final a cobaia consegue dar o pulo do gato e consegue seduzir o médico, finalizando com a morte dele. Agora Vera (antigo Vicente) está livre daquele que a construiu (a gente até se lembra do Frankenstein... Credo) e ao mesmo tempo perdida com a nova identidade...
O que o poder médico pode fazer em mãos erradas, heim! A gente sai do cinema achando que o mundo está cheio de gente assim: sem escrúpulos; com abuso de autoridade por deter poder; pessoas acima da lei por sede de vingança e o pior de tudo - sem dar chances da pessoa se defender. O que, ainda bem, não é a verdade. A gente sai do cinema até meio paranóica, achando que qualquer transeunte ... A qualquer instante... É uma sensação muito tenebrosa.
Apesar do filme instigar reflexão a respeito, traz para nós a sensação de fragilidade do homem frente a uma realidade (o ódio, a vingança, a violência, o mal)... Ainda bem que a "índole do bem" impera... Eu prefiro acreditar no homem (mulher), na sua capacidade e vontade para uma civilização com regras saudáveis e que há esperança...
Um filme bem original, mas que não prendeu minha atenção, no começo quase dormia. Do meio em diante foi que consegui prender a atenção, por ter um roteiro inusitado, mas no fim achei bem clichê. Bom filme, mas acho que por ser original valorizam mais do que o necessário.
ASSISTAM AGORA!!! NÃO PERCAM TEMPO!!! BAITA FILME, O MELHOR DE 2011 E PROVAVELMENTE SERÁ O MELHOR DA DÉCADA. VAI DEMORAR MUITO PRA APARECER UM TÃO BOM QUANTO. SÓ UMA DICA: NA MINHA OPINIÃO AQUI ESTÁ A MELHOR PUNIÇÃO PRA UM ESTUPRADOR...
Atuações primorosas, num filme bastante criativo e roteiro totalmente inusitado, um grande filme mesmo, estória doentia e prende a atenção.
Fico pensando, se um filme desse fosse feito no Brasil, muita gente ia esculhambar com o filme, pq tem bastante cenas sensuais(ou sexuais mesmo), e uma estória de transformação, que seria muuuito mal vista aqui se fosse feito por aqui o filme, mas como é um filme de Pedro Almodóvar, todo mundo já se encanta antes de assistir, eu também gostei do filme, mas fica aqui a reflexão, do pq todo mundo pode fazer qualquer filme, e no Brasil não poderia.
Almodóvar é um dos meus favoritos! Concordo com o crítico do site ao dizer que talvez falte a paixão exacerbada que sempre vimos em seus filmes, mas, em contrapartida, A Pele que Habito transborda em criatividade. Almodóvar acertou em cheio, com roteiro que traz uma história que surpreende e atuação impecável da dupla Elena Anaya e Banderas.
...Nota 10,0 - Para uns , o pior filme de Almodovar, para outros o melhor.Com um prólogo instigante e cercado de mistérios, Almodóvar surpreende com um segredo - e que segredo!!!- que permeiam Robert (Antônio Bandeiras) e Vera ( Elena Anaya), criador e criatura em um filme sobre ódio, vingança e a busca pelo inalcançável. Perfeita adaptação do livro Tarantula com boa edição de som e grandes atuações. Com a maestria de poucos diretores, ele faz uma mistura de generos, as vezes em uma mesma cena, em uma trama complexa e única. Almodovar mais uma vez surpreende e se mostra mais do que genial em tempos de cinema contemporaneo. Em 05/11
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