Chartwell, Inglaterra, 1934. Em sua casa Winston Churchill (Albert Finney), que agora tem 60 anos, está enfrentando problemas privados e públicos. No aspecto particular, a violenta queda da bolsa fez a fortuna de sua família ser severamente atingida e, no público, o político que foi o mais dinâmico membro do Parlamento, com um dom de oratória que manteve a Câmara dos Comuns sempre no centro das atenções, é visto agora como alguém muito ultrapassado. Porém o idoso estadista se recusa a parar, continuando a falar aquilo que pensa, apesar de receber críticas até mesmo do seu partido. Em relação à ascensão de Adolf Hitler e do nazismo, ele vê nisto uma ameaça nova para a segurança da Europa e da Grã-Bretanha, mas como a grande maioria dos seus compatriotas concorda com o primeiro-ministro, Stanley Baldwin (Derek Jacobi), que abomina fazer qualquer coisa que poderia conduzir a outra Guerra Mundial, as advertências de Winston passam despercebidas. É quando Ralph Wigram (Linus Roache), um dos aliados políticos de Churchill, lhe mostra um documento ultra-secreto que diz que Hitler ordenara que os donos de aviões civis registrassem as aeronaves no Ministério da Aeronáutica. Winston vê que isto pode ser o que precisa para fazer seus críticos levarem Hitler seriamente. Mais documentos ultra-secretos são levados a Churchill, que revela as informações em discursos no Parlamento, conseguindo sua atenção e também do primeiro ministro, que quer calar Hitler e descobrir a origem do vazamento.