Possuir segredos não é de todo um pecado, ainda mais se você possui centenas de anos, com certeza terás coisas para contar, ou melhor, esconder. Coisas que não devem ser lembradas e sim melhor esquecer pois para manter certa "ordem", tivestes que fazer o "próximo" sofrer. Por mais que para te conhecer, as pessoas devam saber, a omissão de fatos é perdoada se com os erros você veio a aprender. Mas a história está ai para não esquecer, quem um dia esteve no poder, vai voltar sempre querer.....
Perseguições, segredos a serem desvendados, mistérios religiosos, adivinhar quem é o "bad boy" da vez, um "rolê" por Roma e o Vaticano, tudo isso na boa sequência de O CÓDIGO DA VINCI (2006), mais uma vez na direção de Ron Howard adaptando mais uma vez a obra literária homônima de Dan Brown (lançado em.....2000?) e traz novamente o ator Tom Hanks no papel do protagonista professor Robert Langdon em uma nova aventura. Não sei se lendo os livros eu teria a mesma sensação que tive ao comparar os dois filmes que são quase iguais em seu contexto, mas diferentes em seu conteúdo. O trama é inferior ao primeiro filme (mas que não é o primeiro livro?), mas não deixa de ser boa. Enquanto na película de 2006 o charme é descobrir o grande segredo por detrás das pistas nas obras de Leonardo da Vinci, aqui o grande mistério e descobrir quem é o vilão (ou vilões). Não sei se no antecessor a sagrada revelação é mais marcante do que esta apresentada agora, que é meio que previsível. Como antes, não é a primeira vez que assisto e as sensações são as mesmas: a história que possui da Vinci é mais envolvente e bem elaborada que a que envolve Roma, o Papa e seus "asseclas" (como já dito anteriormente). Mas nem por isso não é interessante. Modificações devem ter sido feitas, uma vez que esta estória originalmente é a antecessora, então, para ser uma sequência, não dava para ser fiel, fiel.....
Desta vez no elenco não temos muitos nomes de peso, contamos com o Hank (conforme citado), Ewan McGregor (ótimo ator, já atuou em TRAINSPOTTING - SEM LIMITES de 1996) e Stellan Skarsgård (o professor Erik Selvig dos dois filmes de Thor). Temos alguns coadjuvantes conhecidos e, a atriz Ayelet Zurer (sabem que é ela? Interpretou a mãe de Kal-El em O HOMEM DE AÇO de 2013 - comentários aqui no NP).
A Trilha Sonora (ainda nas mãos de Hans Zimmer) ainda mantém boa qualidadel. As cenas são mais focadas na ação do que nos diálogos e talvez por isso que eu tenha achado inferior. Incluí- se o fato que em Roma, mais falam inglês do que italiano ou latim.....é um trabalho talvez mais preguiçoso da produção desta nova leitura cinematográfica.
Bom, o que importa é o todo e ele não decepciona , se não houver comparação, pode ser outro grande entretenimento (não que não seja.....). Sou suspeito em dizer, pois adoro esse tipo de filme, mas arrisco em afirmar que você, se ainda não viu, vai gostar bastante e, se já viu, vai ver de novo...