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Eduardo P.
81 seguidores
98 críticas
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4,5
Enviada em 24 de janeiro de 2015
Brilhante olhar para o ambiente sufocante, nebuloso e injusto da guerra e também do comportamento masculino, com sentimentos não expostos e brutalidade a disposição. A diretora injeta um tom quase documental, onde se recusa a distorcer a Guerra ou a tomar partido político. O que mais lhe interessa é a dissecação daquele ambiente num olhar extremamente sensível e atento aos detalhes. Jeremy Renner se destaca em excelente interpretação na pele do soldado contaminado pela Guerra. Acaba sendo um filme denúncia, mas não a políticos ou manobras e, sim, a própria essência da situação; a violência no lugar do debate. Bigelow fez história ao se tornar a primeira mulher a ganhar o Oscar de direção e o filme totalizou seis prêmios pela academia, incluindo Melhor Filme.
JT Sanborn (Anthony Mackie), Brian Geraghty (Owen Eldridge) e Matt Thompson (Guy Pearce) integram o esquadrão anti-bombas do exército americano, em ação em pleno Iraque. Eles trabalham na destruição de um explosivo, fazendo com que seja detonado sem que atinja alguém. Entretanto, um erro faz com que o artefato exploda e mate Thompson. Em seu lugar é enviado o sargento William James (Jeremy Renner), que possui grande sangue frio em ação. Isto gera alguns desentendimentos com Sanborn, que o considera irresponsável. Apesar disto, o trio segue na ativa, tendo consciência de que cada dia concluído de trabalho é um dia a mais de vida.Bom filme, um pouco tenso, bom elenco, boa direçao de Kathryn Bigelow, boa fotografia, boa historia sobre a guerra do iraque. Nota 8.0
O mais absurdo é a Academia de premiação ter a audácia de entregar o óscar de melhor filme pra isso. Daqueles filmes mais parado que o vento no deserto, assistam quando chegarem cansado do serviço, é o melhor remédio pra dormir. Um absurdo Bastardos não ganhar e esse filminho ser premiado. Essa premiação é uma uma palhaçada atrás da outra há anos. Essa foi o fim da picada!
Um dos meus gêneros favoritos de filme com certeza é de guerra, mas acaba que por ter muitos filmes de guerra e praticamente a maioria com o mesmo objetivo acaba que fica muito previsível. Esse filme trás uma história bem típica americana sobre patriotismo, o filme não chega a ser ruim, mas também não tem nada de surpreendente. Boas atuações para bons atores.
Guerra ao terror segue uma linha bem diferente dos outros filmes do seu gênero, a diretora trabalha mais com o psicológico dos soldados, mostrando de uma forma mais real e humana. É por esse motivo que as cenas de ação ficam em segundo plano, deixando a tensão e adrenalina tomar conta em cada cena que apresenta. Jeremy Renner tem seu melhor desempenho, Anthony Mackie também esta ótimo. Muito bom!
Atuação excepcional de Jeremy Renner. Direção realista, com estilo de documentário; roteiro bem escrito, com personagens fortes e cenas marcantes. O filme teve, pelo menos, dois momentos em que poderia ter terminado, prendendo o espectador por mais 10 minutos (desnecessários). A atmosfera tensa da película é bem acompanhada do uso de "câmera tremida" e sua trilha sonora marcada pela tensão (ou falta dela). Oscar muito bem atribuído, pela primeira vez, a uma diretora.
Certos filmes vencedores – e merecedores – do Oscar, são estranhamente esquecidos ou deixados de lado logo que o frenesi da premiação passa. Talvez porque não tenham tido o mesmo apelo comercial que outros ou talvez pelo fato de, advindos de uma linha mais independente de produção, não tenham a pirotecnia como objetivo, nem as lágrimas exageradas como recurso, mas sim a simples discussão de ideias, mesmo que embaladas numa roupagem menos glamourizada.
Guerra ao Terror é um daqueles filmes que conseguem, a partir de uma abordagem inteiramente racional, ser altamente bem-sucedido justamente por expor, metodologicamente, o cotidiano de um grupo de soldados americanos responsáveis por desarmar bombas nas ruas e becos do Iraque. Na medida em que o filme avança, presenciamos a dinâmica dos soldados em campo, pondo em prática suas estratégias de trabalho para o desarme das bombas e a preocupação constante com possíveis insurgentes espalhados em prédios abandonados ou entre a multidão. Além do mais, observamos estes soldados na intimidade de seus dormitórios e do quartel-general, constatando como se comportam quando estão de folga... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO!)
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