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ivancezanne
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3,5
Enviada em 28 de julho de 2014
Assisti esse filme despretensiosamente em uma tarde de fim-de-semana qualquer. Apesar das expectativas serem inexistentes, não se pode negar o bom trabalho apresentado nessa obra, que não se classifica como "clássico" mas merece ser inserido na amorfa massa cinematográfica comum. Assistindo-o você percebe que não alcançou "sucesso de bilheteria" ao mesmo tempo que entende que tal indicador não é justo para com o filme. Vale assistir da mesma forma que não será uma perda tão grande deixá-lo para depois.
Na linha do cinema independente a diretora, e roteirista neozelandesa, Christine Jeffs construiu essa preciosidade de maneira despretensiosa e que pouco foi vista. Trata-se da disfuncionalidade de duas irmãs incompatíveis que enveredam no negócio pouco aprazível da limpeza de cenas de crime. Rose (Amy Adams) é a irmã mais velha e sensata, mas, que, por falta de estudo e ter um filho para sustentar, se vê obrigada a ser faxineira. Norah (Emily Blunt) é a caçula irresponsável e mimada pelo pai (Alan Arkin) que lhe auxilia a fugir de suas ilicitudes. Desesperada com o dinheiro curto, Rose, certo dia faz um extra em uma cena de crime e recebe dez vezes mais que o valor de suas faxinas habituais. Empolgada decide montar uma empresa, mas os passos são maiores que as pernas. Uma temática pesada que Cristine soube conduzir para um formato de humor rápido com primor, contando com o talento de Amy e Emily e com o imbatível Alan Arkin, que consegue tornar sensível toda a veleidade e os instintos de ruína. Recomendo com vigor.
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