A Garota Ideal: Críticas

Com o capricho da roteirista Nancy Oliver e a sensibilidade do Diretor Craig Gillespie, fora possível construir um pequeno grande filme que de forma certeira e objetiva evidencia e sublima aos que assistem, sentimentos como: bondade, solidariedade e amor diante de um transtorno delirante. A história protagonizada magistralmente por Gosling, sobre um rapaz de uma pequena cidadezinha que - diante de um delírio - se apaixona por uma boneca de silicone comprada via internet, tinha tudo para cair na fronteira do caricato, do besteirol e do humor exagerado, porquanto o Filme nos remete a um outro panorama com direito a ressentimentos, mobilização e a situações curiosas, que só elevam o teor realístico da trama e que com certeza ganha cada coração diante de edificantes e sutis soluções que só acrescentam na intensidade e projeta uma certa densidade ao filme. Revelando no curso de seus poucos mais de 100 minutos, A química ideal para seduzir de forma despretensiosa tanto o espectador em busca de entretenimento, quanto aqueles que buscam um filme com perfil psicológico. Deliciosamente maravilhoso!

Apesar de ser classificado como comédia/ romance, o filme é de um drama imenso que se desenrola de maneira comovente. Esse filme transformou a forma como penso sobre pessoas que não se encaixam aos padrões por serem tidas como "loucas". O filme, de uma forma leve e divertida, mostra como tratar uma pessoa assim, o que não há nenhum mistério: basta compreender as diferenças e incluir socialmente a pessoa, procurando uma convivência harmoniosa. Ou seja, tratar o outro, por mais estranho que pareça, com amor. A vida seria tão maravilhosa se todos fossem como as pessoas da cidadezinha em que o personagem mora. Amei profundamente esse filme.

Amor incondicional é a definição perfeita para esta produção independente que merece ser descoberta.
Lars (Ryan Gosling) tem problema em se relacionar com as pessoas a sua volta e sofre com isso. Sem saber como mudar essa realidade, ele inconscientemente compra uma boneca inflável e apresenta ela a todos como sendo uma pessoa real e sua namorada Bianca.
A forma como o roteiro e a direção abordam esse tema é uma das mais sublimes e emocionantes que já vi. Se no início causa estranhamento nas pessoas a ponto de todas pensarem que Lars está louco, percebemos que de louco todos temos um pouco. No decorrer da história vai ficando claro porque ele agiu desta forma.
Cabe dizer que é lindo o que toda a cidade faz pra abraçar sua namorada boneca, por amor e preocupação a ele, inserindo ela no cotidiano de suas vidas. É um gesto bonito de ver, de estrema bondade e emocionante.
Todos nós temos problemas que não sabemos ou queremos lidar, aqui, neste filme, a boneca é a representação destes medos.
Entre risadas e emoções, o choro veio fácil. Me tocou profundamente.
Curiosidade. Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Nota do público: 7.4 (IMDB)
Nota dos críticos: 81%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $5,9 milhões
Mundo - $11 milhões
Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.

Simplesmente perfeito este filme. Do começo ao fim ele te prende. Fala sobre como as pessoas não conseguem lidar com seus próprios demônios e defeitos e como se joga de cabeça em outra realidade para não se machucar com os duros golpes da vida real.
Todos no filme estão ótimos (inclusive Bianca...Rá!), muito bem dirigido e roteirizado. Acho que o personagem do Paul Schneider poderia ser melhor aproveitado, quando ele parece que vai ser o contraposto do filme, somem com o personagem, ele perde a relevância poética. Mas enfim. NOTA 1000.

A princípio coisas que parecem loucura, e com o passar da estória começa uma reflexão sobre tudo, sobre as relações humanas e até as desumanas. Amei amei amei amei e recomendo demais. Ryan Gosling como sempre espetacular!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Vendido como comédia, esse filme é sobre um rapaz com problemas para se socializar (Ryan Gosling) após a morte do pai e que resolve comprar uma boneca pela internet (você sabe, "aquela" boneca) e tratá-la como sua namorada na frente de seu irmão e esposa e para toda a cidadezinha onde moram. Nada é forçado, exceto a reação praticamente positiva de todos os habitantes da cidadela, que parecem gostar de um rapaz que parece ausente da vida em comunidade exceto pelas missas na igreja e as idas e vindas do trabalho.

um filme sensível que tem como tema as relações humanas cada vez mais diversificadas. Apesar de se tratar de uma "doença", a sensibilidade e amor são muito presentes no filme. a sensação de aconchego e pertencimento toma conta do espectador.

Destaque para a Emily Mortimer (personagem Karin) que foi um show de interpretação!. Do filme o que posso dizer é que foi cativante a maneira como a pequena cidade se mobilizou com a situação inusitada, sendo mais um " filme exemplo" do que na verdade um forte drama, e muito menos uma comédia.

O filme tem um começo empolgante, mas depois se arrasta, talvez tenha faltado mais cenas de drama, legalzinho seria o adjetivo pra esse filme, não assistiria novamente, REGULAR!

gosto muito me surpreendeu gostaria de rever várias vezes. no início achei que não iria gostar e a história foi me prendendo