Los Angeles - Cidade Proibida: Críticas - Página 2

Em plenos anos 1990, Curtis Hanson recria a atmosfera clássica dos filmes noir, sem precisar abrir mão da contemporaneidade de sua própria época. Kevin Spacey, Russel Crowe e até Kim Basinger em grandes atuações. Os demais atores fecham com chave de ouro um dos elencos mais eficientes formados nas últimas décadas. Hanson demonstrou inteligência ao escalar James Cromwell em um papel completamente diferente do adorável velhinho que havia recém interpretado em Babe – O Porquinho Atrapalhado (Babe, 1995), sem contar um Danny DeVito extremamente à vontade como o símbolo da fraqueza moral da imprensa hollywoodiana. Los Angeles – Cidade Proibida é um daqueles raros casos onde tudo dá certo em uma produção, onde cada aspecto se encaixa para formar um filme capaz de crescer e se tornar ainda mais forte com o decorrer dos anos. De quebra, apresenta uma visão nada lisonjeira da capital do cinema, exibindo sua face oculta e condenável como poucas obras fizeram antes. É como diz um dos personagens em determinado momento: “Essa é a cidade dos anjos e você não tem asas”.

O filme é muito bom, principalmente no que diz respeito à construção de época. Direção de arte e fotografia impecáveis. Russell Crowe está num de seus melhores momentos, e só cabem elogios a Guy Pearce também, esse principalmente por causa de sua transformação, sutil, ao longo do filme. O roteiro, muito bem construído, se mantém o tempo todo sob uma perspectiva imparcial, dando destaque tanto à conduta, quanto à corrupção dentro da própria polícia de Los Angeles. Aliás, dentro do contexto histórico, o filme triunfa e sobrepõe Los Angeles quase que como uma personagem a mais dentro da trama, como se os acontecimentos contidos aqui fossem, de certa forma, causados por causa dessa cidade, ora inofensiva, ora tão perigosa.

E é uma critica a uma conduta. O final do filme deixa bem claro a ambiguidade humana, denotando não só uma boa construção dramatúrgica, como também um belo e bem desenvolvido estudo de personagens.

Excelente filme o trio de protagonistas desempenha bem seus papeis numa trama bastante envolvente.

A câmera mostra em close as mãos algemadas de um suspeito sentado em uma cadeira. Escuta-se apenas pancadas e gemidos abafados de dor. O temido chefe de polícia de Los Angeles (o ótimo James Cromwell), por fim, “aconselha” ao miserável que está sendo esmurrado: "Volte para Nova Jersey, filho. Esta é a ‘Cidade dos Anjos’... e você não tem asas!"
Bem-vindos à Los Angeles dos anos 50, a proibida "Cidade dos Anjos", com a sua imprensa sensacionalista e a sua polícia e justiça corruptas e oportunistas, e testemunharão uma das mais belas homenagens ao cinema já produzidas.
Direção impecável de Curtis Hanson, um roteiro brilhante e atores dando o melhor de si em performances arrebatadoras.
“Los Angeles - Cidade Proibida”, um excelente policial "noir", faturou “apenas” duas estatuetas do Oscar em 1997: a de melhor ator (Kevin Spacey) e a de melhor roteiro adaptado (digo “apenas”, porque é infinitamente superior à “Titanic”, o megalomaníaco e milionário filme de James Cameron, que faturou o Oscar de melhor filme, dentre outros).

Um filme de suspense policial bem elaborado ,mas com algumas cenas desnecessárias, mas mesmo assim um filme demais

Se você busca um suspense policial, investigativo. L.A. CIDADE PROIBIDA, é o filme certo pra você. O diretor Curtis Hanson, consegue nos envolver com uma trama direta e inteligente, baseada em cima de três personagens principais: spoiler: o policial Bud White (Crowe), o brutamontes, protetor de mulheres indefesas. O Sargento Ed Exley (Pearce), o almofadinha incorruptível, e o também Sargento Jack Vincennes (Spacey), detetive e consultor de seriado em Hollywood. A trama ganha forma, após um crime no "Nite Owl", um restaurante local, que se torna palco de uma carnificina. Cabe à esses três personagens descobrir quem está por trás dos crimes, mesmo que tenham que deixar suas diferenças de lado.

Excelente atuações de todo o elenco, que até então era composto por dois atores australianos, quase que desconhecidos, (Russell Crowe e Guy Pearce), unindo-se à experientes estrelas de Hollywood, caso de Kevin Spacey, Kim Basinger, Danny De Vito e James Cromwell. Somando à uma belíssima fotografia, com paisagens que nos levam aos anos 50, cheio de glamour e luxúria. Que escondem o obscuro submundo do crime. O diretor consegue aqui sua obra-prima, pois é disparado seu melhor trabalho. nota 10

O filme é d+. É o exemplo dos filmes "noir"da atualidade.Los Angeles,alem de ser um otimo filme policial,mostra a realidade do submundo do crime em L.A.Destaque para o aparecimento de Russel Crowe que foi a revelacao nesse filme.AH,e a Kim Basinger continua linda.

Sem duvida um dos melhores filmes policiais da história do cinema. Com atuações geniais de Kevin Spacey, Russell Crowe e Guy Pearce. Com destaque para Russell Crowe com mais uma daquelas atuações de levantar da poltrona e aplaudir. O filme também merece aplausos, roteiro impecável. Também é uma das melhores adaptações. Filme nota 10.

filme bom kevin spacey, russel crowe e guy pearce e elenco atuam bem ,o filme me pareceu longo porem a história não perdeu a graça e a conclusão foi bastante satisfatória

Filmaço para quem gosta do gênero noir. Sem dúvidas um dos melhores. As histórias de investigação que acontecem num passado distante, como anos 50, no caso, são as melhores. Isso porque naquela época não tinha tanta tecnologia, como celulares, computadores e internet. Tudo dependia da inteligência e tato do policial. O filme tem ótimas atuações e é bem dirigido. Roteiro impecável. Não perca esse filme.