Esse documentário encenado, impressionante em suas imagens épicas do esforço de toda uma população em torno da escassez do sal – tópico que, na verdade, só vem a ser aprofundado com o filme já bastante avançado, pode ser considerado legítimo herdeiro de uma tradição documental então recente que remete direto a Flaherty (Nanook, o Esquimó), afastando-se desse na composição das imagens, demasiado épicas e empostadas como as da ficção soviética contemporânea, notadamente Eisenstein, e negando qualquer concessão à alegre trivialidade que por vezes acompanha igualmente a rotina do esquimó de Flaherty.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/08/filme-sal-para-svanetia-1930-mikhail.html