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Fernando Schiavi
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389 críticas
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5,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Uma obra-prima. Realmente um filme brilhante e tocante do diretor Julian Schnabel. O filme conta a história de um editor chefe da revista Elle que acaba adquirindo uma rara síndrome que o deixa em estado vegetativo em cima de uma cama, tendo como único meio de comunicação com as demais pessoas, o movimento de seus olhos.
O diretor mesclou bem a filmagem convencional em 3ª pessoa com a em 1ª pessoa, onde a câmera representava o modo de ver do protagonista. O filme nos dá desde seu primeiro minuto uma sensação de impotência muito grande e nos deixa angustiados em certo momento com o sofrimento do personagem. Um filme que mostra os sentimentos passados pelo personagem que se viu em um escafandro completamente preso convivendo com a tristeza ao constatar o estado em que se encontrava querendo inclusive morrer, e como ele para de sentir pena de si mesmo e mesmo quase que totralmente limitado conseguiu escrever um livvro contando sua experiência somente com os olhos. O mais triste é ver um pai rodeado pelos filhos sabendo que não conseguiria tocá-los mais, mas se contentava vendo-os brincar felizes ao longe.
Importante ver como é fundamental o apoio dos familiares, amigos e de profissionais dedicados nessas horas. Incrível o mundo criado por Bauby com sua memória e imaginação que iam lçhe ajudando na jornada de recuperação. Desraque para a trilha sonora impecável, assim como a fotografia. As cenas de Jean Do com o pai e com os filhos são de extrema sensibilidade e poesia, assim como algumas cenas em que eram mostrados fatos antes do acidente. Merece ser citado as grandes atuações de Mathieu Amalric, Max von Sydow e de Emmanuelle Seigner, assim como todo o elenco. Um drama maravilhoso do cinema francês imperdível para quem aprecia uma aula de cinema e que pretende refletir mais sobre a vida, sonhos, limitações, amor e força de vontade. Deslumbrante!!
Putz,como o colega disse profundamente reflexivo e impactante.Eu fiquei pensando neste filme uma semana depois de assisti-lo,porque de uma hora para outra a nossa vida pode dar uma virada de 360º.Recomendo!!!!
Tocante filme, que, por ser baseado em fatos reais, leva-nos a refletir ainda mais sobre a efemeridade e fragilidade humanas. A direção é segura, representando o ponto alto do filme. As interpretações são sinceras e primorosas, incluindo a pequena participação do veterano Max Von Sydow, digna de uma indicação ao oscar de ator coadjuvante.
Ótimo filme! Ainda se fazem filmes franceses como antigamente, que bom...... Aqui se passa uma estoria simples, mas motivadora de um famoso editor de uma das grandes revistas mundialmente falada, que sofre uma grave paralisia e fica mexendo apenas um olho e assim om ajuda de uma terapeuta consegue aprender o Alfabeto com piscadas, filme muito bem dirigido, elenco muito compenetrado nas cenas, trazendo a sensação natural dos fatos e uma fotografia deslumbrante, o ato final de impressionante, de uma beleza que se ver pouco nos dias atuais. Escafandro e a borboleta é único e atraente.
Filme vencedor do prêmio de filme estrangeiro no Globo de Ouro, O Escafandro é um filme denso, bonito, triste e intrigante. O protagonista "Jeando", sofre um derrame e adquire uma paralisia total do corpo, onde pode apenas mover o olho esquerdo ( o direito teve ter a pálpebra costurada). Antes um chefe editor de uma famosa revista francesa um tanto quanto arrogante e sem fé, hoje prisioneiro do próprio corpo. É agoniante algumas cenas pois até a metade do filme a Câmera está focada em primeira pessoa, ou seja, você vê do ponto de vista dele, como se você fosse ele, e em dois momentos os médicos intervém no seu olho direito, uma mexendo com o dedo, e na outra costurando o olho e a pálpebra. Não consegui ver direito, virei a cara (rs). Á partir do meio do filme nós podemos ver "Jeando" e o acompanhamos até o final do filme, que é baseado em uma história real. O filme é bem dirigido, bem fotografado, não tem uma direção de arte lá bem inspirada... mas foi bem adaptado para as telas, tirado do livro que o prório "Jeando" escreveu. No hospital, tendo que mexer apenas o olho esquerdo, ele e a sua fisioterapeuta desenvolvem um esquema de letras, onde ele pode se comunicar piscando seu olho. Á partir disso, "Jeando" escreve um livro que ele mesmo editou... um homem que arranjou uma força incrível para se manter produtivo até quando se pensa que não é mais.
Recomendo com toda a certeza. Irá fazer você pensar;
Título original: Le Scaphandre et le Papillon Diretor: Julian Schnabel Elenco: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze, Anne Consigny Gênero: Drama França, 2007
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon, 2007, França, EUA) conta a história do jornalista e editor da revista Elle, Jean-Dominique Bauby, que sofre um AVC, entra em coma e acorda vinte dias depois. Acometido por uma rara doença, Síndrome do Encarceramento, Jean-Dominique perde os movimentos do corpo, apenas podendo piscar o olho esquerdo e, assim, usa-o para se comunicar com as pessoas piscando letras do alfabeto.
Preso pelo corpo, se vê em um escafandro observando o mundo por uma única fresta. Aprisionado. Estando ali, talvez como um morto consciente, talvez apenas como um observador, lança seus comentários sobre as pessoas, opina sobre os acontecimentos da vida. Pode ser, enfim, ele mesmo.
Para continuar a viver, Jean-Dominique vai encontrar apoio nas únicas coisas que lhe restam: a memória e imaginação. Dessa forma, cria um mundo próprio para, quem sabe, buscar a Borboleta que um dia fugiu de si.
O escafandro, aquela roupa velha e pesada de mergulhador, é um fardo para o jornalista que nunca aceitou sua condição. Seria a borboleta a vida que lhe fugiu, a felicidade, ou as duas coisas?
O Escafandro e a Borboleta é um dos filmes mais emocionantes das últimas décadas. Baseado em um livro autobiográfico do mesmo nome escrito pelo jornalista francês Jean-Dominique Bauby. Aos 43 anos Jean-Domenique sofreu um ataque cardíaco que o deixou paralisado e sem conseguir se expressar verbalmente, tendo como única forma de comunicação o piscar de um dos olhos e assim desenvolveu-se um método aprimorado em que conseguiu escrever seu livro. O diretor e artista plástico franco-estadunidense Julian Schnabel explorou de forma brilhante todas as possibilidades visuais que o drama oferece. A câmera assume o papel do protagonista e a voz do personagem só é ouvida em off pelo espectador, tornando quem assiste privilegiado em todo o entendimento. O filme não cai na pieguice dramática, nem sentimentalismo barato. Com uma brilhante interpretação do hoje prestigiado ator francês Mathieu Amalric, que nos conduz para reflexões de valorização da vida nas mais ferrenhas adversidades O Escafandro seria obviamente o corpo inerte e a Borboleta a liberdade de voar em pensamentos, viver e ver o mundo de pontos diferentes dos demais. Um filme para ser guardado e analisado por dias e dias, comovente e repleto de lições. A obra de Schnabel ganhou dois prêmios Globo de Ouro (melhor filme estrangeiro e direção), levou os prêmios de melhor direção e o Grande Prêmio Técnico no Festival de cinema de Cannes, o BAFTA de melhor roteiro adaptado e ainda recebeu quatro indicações ao Óscar ( melhor diretor, melhor fotografia, roteiro adaptado e edição).
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon) é um filme do ótimo diretor Julian Schnabel. Lançado em 2007, o filme é baseado no livro homônimo do francês Jean-Dominique Bauby, conhecido escritor e jornalista que foi editor da Elle por vários anos até um acidente vascular cerebral mudar sua vida por completo quando ele tinha 43 anos.
Após o acidente, Jean-Do, como era conhecido, passou a sofrer de uma condição rara chamada de “Síndrome do Encarceramento” – só o nome já dá calafrios. Trata-se de uma situação em que a pessoa perde os movimentos do corpo todo – com exceção dos olhos – paralisados, mas mantém suas faculdades mentais. Sim, é isso mesmo: a pessoa fica paralisada dos pés à cabeça, podendo mexer somente os olhos, mas suas funções cerebrais permanecem intactas. Se já não parecesse dramático o bastante, no caso de Jean-Do, apenas o olho esquerdo manteve suas habilidades motoras, enquanto o direito, para evitar infecções e outros tipos de problemas, teve de ser costurado. É.
“Peraí, mas o cara escreveu um livro nessas condições???”. Acho que não preciso dizer mais nada.
Depois de assistirem ao filme, leiam também o livro. É simplesmente fantástico.
Eu, que não sou moralista e também tenho cá meus pecados, não vou ensinar a “moral da história” pra ninguém. Mas tenho certeza absoluta de que cada um vai aprender com ela alguma coisa valiosa.
Nunca pensei que ia gostar tanto de filmes sobre pessoas tetrapregicas, mas esse certamente superou minhas expectativas, mesmo a historia girando em torno das memórias do protagonista o filme cativa de modo que tive a impressão de estar dentro de um escafandro, outro ponto que achei interessante foi o senso de humor àcido do personagem que chega a rir de si mesmo.
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