O filme é muito bom. Uma mistura de romance, pois no fundo há uma história de amor e, ao mesmo tempo, discute sobre o papel da mulher ao longo da história, a luta contra o preconceito e os estereótipos. O que eu mais gosto é que todo debate gira em torno de um artefato: o vibrador. Gostei bastante e recomendo.
Filme muito bom, uma comédia com jeito de filme sério. Leve, descontraído e muito bem feito, principalmente os cenário representando Londres no século 19. Recomendo.
O filme aborda o conceito da Histeria (hystéra = útero em grego) que nos primórdios da medicina vinculava a psiconeurose às doenças do aparelho sexual feminino, pois uma antiga teoria sugeria que o útero vagava pelo corpo provocando uma moléstia "histeria". A comédia demostra de maneira engraçada que a insatisfação com o papel social secundário atribuído as mulheres no Séc. XIX, somada a insatisfação sexual provocada pela negação do desejo feminino, era o verdadeiro problema daquelas mulheres. O filme ainda introduz a discussão acerca da resistência à abertura da formação científica às mulheres e da criminalização de mulheres que assumiam posturas feministas, sobre o tema recomendo a leitura de "A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA, A CAÇA ÀS BRUXAS E A CIÊNCIA MODERNA" de LUCÍA TOSI (Disponível na biblioteca Digital da Unicamp). Recomendo o filme a todas as mulheres e homens que querem descobrir a curiosa história da criação do vibrador elétrico, que entrou no mercado antes mesmo de muitos outros eletrodomésticos (9 anos antes do aspirador e 10 anos antes do ferro elétrico).
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