Em minha opinião, o filme é uma obra maravilhosa, faz com que o telespectador sinta exatamente o que os personagens sentem: Tristeza, raiva, frustração e etc. Devo admitir que aprendi muito durante o filme, ele conseguiu prender minha atenção do começo ao final e em momento algum me senti entediada enquanto o assistia. Acho realmente interessante como a parte histórica (A guerra como um todo) se conectou com a parte fictícia (A família principal), tenho certeza que o filme não seria o mesmo sem a família de Luiza.
Apesar do filme ser bom, deixa a desejar em algumas partes. A atuação não é das melhores, ora os personagens tem um sotaque forte, ora esse sotaque some quase que completamente, suas expressões muitas vezes parecem robóticas, como se eles simplesmente não estivesse ligando pro que está acontecendo ao seu redor. Em alguns momentos conseguimos ver o que deviam ser cadáveres respirando e se mexendo. Quando os figurantes morrem, mais parece que eles estão deitando delicadamente no chão do que caindo mortos, coisa que muitas vezes acaba tirando totalmente a tensão da cena e a torna algo engraçado de se ver. Isso, é claro, sem citar as lutas, parecia que o diretor simplesmente mandou gravar e gritou “Improvisem!”, porque, francamente, eu já coreografei lutas mais emocionantes.