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Cid V
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468 críticas
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2,5
Enviada em 15 de março de 2021
Talvez o maior e quase único interesse do filme se encontre nas próprias reflexões extraídas do filósofo quando de sua estadia em Turim. Bressane não se atreve meuip a esboçar qualquer enredo, antes permitindo um livre fluxo de imagens e situações filmadas tanto na cidade italiana quanto – e principalmente – no Rio de Janeiro.
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2021/03/filme-do-dia-dias-de-nietzsche-em-turim.html
Horroroso.... Nietzsche começou em Turim (que era representada com imagens tremidas, sendo que 90% era do chão, parecendo que o diretor pediu para o Mr Bean fazer alguns flashes da cidade...). Logo no começo do filme, o protagonista passa na frente de um lugar escrito ''restaurante'', o que já achei uma falha terrível, já que nunca estaria escrito assim em plena Torino piemontesa... mas essa foi a menor falha do diretor de fotografia, que fez Nietzsche comprar suas frutas em uma horti fruti cheia de bananas, couve e melancias... Depois de aparecer estudando na sua mesa, sob luz de velas, o protagonista surge em uma fonte no RJ, botafogo, com viaturas policias passando na rua de trás..... Falhas terríveis para admiradores de Turim como eu. Sem contar a confeitaria Colombo passando ''quase despercebida'' como um café supostamente tradicional de Torino, e o final, quando Nietzsche encarna o candomblé e roda a baiana..........
Antes de começar, gostaria de dizer que sim, sou iniciado em Nietzsche. Li "Assim falou Zarathustra" e "Humano, demasiado humano" e resolvi assistir este filme por recomendações.
Agora, com uma fotografia amadora, falhas constantes de cena e insalubre, posso dizer que de todos os filmes que já vi sobre Nietzsche, esse foi o que menos representou a imagem do filósofo e muito menos seu início de loucura. Representou mais a pretensão do diretor em fazer uma obra que agradasse a si mesmo e seus fetiches cinematográficos. Em suma, pretensioso e intelectualóide. Além do mais, o que era para ser Turim, virou uma cidade do Rio de Janeiro, com carros de polícia e caminhoes de lixo no fundo, placas em português, "choro" tocando ao fundo e quero-queros cantando. Tudo isso, somento tornou o filme pior. Totalmente parado, lento e com mais filmagens do chão e de estátuas do que realmente do filósofo (que por sua vez tem uma voz de velho traqueostômico e o bigode colado no rosto). Enfim, péssimo. Isso, vindo de um iniciado em Nietzsche e em sua filosofia. Nosso cinema tem muito a melhorar porém, esta obra não o ajudará nisso. Temos ótimas obras em nosso repertório mas essa, é uma exceção total a regra, agindo como uma ovelha negra e ofensiva que corrompe e estraga.
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