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Fernando Schiavi
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389 críticas
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3,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um bom filme, mas que oscila muito durante sua projeção. Uma obra que trata de ganância, traição e até amor em uma boa trama policial. O filme começa em um ritmo lento mas por mais paradoxo que pareça, vai direto ao ponto e não enrola muito na apresentação dos personagens e nos insere na trama onde vai se desenrolar toda a subtrama principal (amor e traição no submundo do sexo dos poderosos). A trama nos mostra bem que nem todo mundo é o que parece e que o dinheiro, como sempre, move as atitudes de muitos.
O filme tem uma boa história, mas a edição não tão ágil e especialmente o roteiro com alguns furos tiram um pouco da força e credibilidade, especialmente nas cenas finais no banco que se mostrou ter um sistema super falho de segurança, assassinato em plena luz do dia em local público sem ninguém perceber de imediato e sobretudo a facilidade em qualquer um falsificar documentos com rapidez e com perfeição. Além disso o final deixou a desejar e era totalmente previsível após a cena da explosão no apartamento.
É um suspense que até te prende e serve para passar o tempo, mas que não inova em absolutamente nada no gênero. Possui uma boa fotografia e uma direção apenas correta, mas especialmente um bom trio principal que segura bem o filme (McGregor, Jackman e Williams). O típico filme que você assiste, se distrai e alguns dias depois já não se lembra tão bem. Longe de ser memorável, mas recomendo que vejam ao menos uma vez.
Hoje assisti "A Lista - Você Está Livre Hoje?" (Deception - 2008), estrelando Ewan McGregor e Hugh Jackman, coincidentemente outra produção com temática corporativa. Ewan vive um contador extremamente solitário, carente e inexperiente, ávido por novas experiências além escritório. Mas é justamente neste ambiente que conhece o advogado Wyatt Bose, o oposto desejado: despojado, "bon vivant", destemido e bem-sucedido. Por uma sucessão de ações e palavras de persuasão, incita o pacato Messer (o contador) a buscar outro sentido na vida, além trabalho. De sua ingenuidade e ânsia desmedida por um prazer carnal, Messer engendra seu sentimento em uma rede perigosa, cuja regra principal é manter o anonimato. Questões ligadas a romantismo e vida pessoal não podem ser abordadas de maneira alguma, por conta de uma ameaça. É uma ironia pensar que o complemento do título do filme ("você está livre hoje?") pode fazer pessoas com índole honesta e gentil aprisionarem-se por conta da prática destas virtudes. No mundo real, a traição é uma situação muito comum, infelizmente e tem um combustível resumido em uma palavra: ganância. Aos sentimentais de plantão, não podemos dizer que o valor das amizades é totalmente perdido, mas... devemos sempre ter cautela para não nos decepcionarmos demais. Principalmente porque há muitos campos em que isso acontece e dar margem a mais pode tornar-nos futuros vilões por conta da chamada "sede de vingança".
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