Drama dirigido por Volker Schlöndorff, com roteiro adaptado do livro homônimo de Günter Grass. Filme contado pela ótica de Osakar Metzerath (David Bennent), um garoto alemão à margem da História. Onisciente antes do nascimento, a sua vida se torna moldurada dentro da qual ele passa a julgar o comportamento adulto, especialmente quanto à sexualidade incômoda e obsessiva. Na cidade de Dazing, entre os anos de 1920 e 1930 logo após o nascimento de Oskar, sua mãe lhe prometeu um tambor de latão. No dia da comemoração de seu aniversário, após presenciar os jogos anormais entre sua mãe e seu primo com quem mantinha um caso, Oskar decide que não cresceria mais e se atira pela escada da adega. Isso não o mata, mas provoca uma condição que impede seu crescimento. Quando seu padastro e vários professores tentam tirar dele seu adorado tambor, demonstra todo seu talento bizarro em, com um grito muito agudo quebrar vidros. Enquanto isso, o movimento nazista está crescendo na Alemanha. Gradualmente, o tamanho de Oskar o reduz a pouco mais que uma aberração, o que sugere criticamente a ausência de uma consciência moral entre aqueles que apoiaram o Terceiro Reicch. Mais uma pérola que foi pouco difundida e vista. Venceu na categoria de melhor filme estrangeiro o Oscar de 1980, ganhando prêmios também no Festival de Cannes, Prêmio Bodil 1980 (Dinamarca) e Academia Japonesa de Cinema 1982.