Aquela ótima sensação que fica depois de assistir a um bom feel good movie... Bem atuado, bem feito, com uma trilha-sonora espetacular e uma ambientação tão sensacional que parece tratar-se de um filme sobre a entrada na vida adulta feito em plena década de 80.
Não deixa de ser uma grande homenagem aos diretores que entregaram grandes obras sobre o assunto, como John Hughes e Joel Schumacher. Ao mesmo tempo que não esquece das demais obras que passaram pelo tema em décadas anteriores com referências saborosíssimas. A piada que Brian faz ao ver a mãe de Alice nua, retirada hilariamente de A Primeira Noite de Um Homem é genial! Aliás, o roteirista e escritor David Nicholls não deixa em momento algum de reverenciar a obra de Mike Nichols, trazendo inclusive o pôster do filme pra ficar no quarto montado pelo protagonista. Aliás, aqui, como não li a obra original, não sei onde termina o trabalho de David e começa o do direto Tom Vaughn, mas é sempre legal perceber essas coisas.
O elenco merece um parágrafo à parte. Cheio de estrelas, e de estrelas que viriam a ser mais conhecidas após a realização desse filme, todo mundo brilha um pouquinho. Benedict Cumberbatch está sensacional, e o mesmo dá pra se dizer da sempre boa Chatherine Tate. A participação de Mark Gatiss é muito divertida e a personagem de Rebecca Hall é um arraso (e sua interpretação idem). O grande destaque, e a atenção do espectador, fica voltada ao protagonista James McAvoy por entregar uma atuação arrasadora.
Aliás, é por causa de McAvoy que acreditamos na inocência e na transição pela qual Brian está passando. E é por causa do carisma do protagonista, também, que conseguimos gostar, sentir compaixão, e - por quê não? - nos identificarmos com o garoto que, por vezes, faz coisas tão imbecis e impensadas. Sua falta de maturidade, e a forma com que ele evolui ao longo do filme é o que eleva a história a outro nível. No fim, Brian está em um pouco de todos nós. Ou já esteve em algum momento de nossas vidas.
É aquela tipo de comédia para assistir no domingo a tarde, ou em um dia de semana a noite, quando estiver de bobeira e não esperar ver um filme extraordinário. Até gosto do longa se passar na década de 80, porém, achei muito fraco toda a caracterização, nem parece os anos 80 em Londres. Gostei da evolução de alguns personagens, como por exemplo, o Patrick, ele tinha uma certa dificuldade em aceitar a opinião do outro, e não sabia trabalhar em grupo. A Alice, é uma falsa, que só queria participar do grupo, para ter uma chance de aparecer na TV. E o Brian, aprendeu que nem saber sobre tudo e todas as coisas, te faz inteligência.
O filme não é sobre um garoto nota 10 é sobre um idiota completo, bom elenco para um filme despretencioso mas que serve como passatempo se vc não for exigente.
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