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Mateus Olivotti
4 seguidores
36 críticas
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4,5
Enviada em 11 de novembro de 2020
Bullets Over Broadway é um filme dos gêneros comédia e drama, lançado em 1994 e com a direção de Woody Allen.
O longa conta a história de David um autor teatral que após muitas tentativas de lançar sua peça, consegue o patrocínio de um gângster e é obrigado a escalar a namorada sem talento do mafioso para a peça.
Os anos noventa foram uma época muito boa para a carreira de Woody Allen, ele lançou filmes ótimos, como Mighty Aphorodite, Manhattan Murder Mystery, Husbands And Wifes, e é claro, um dos melhores dessa fase Bullets Over Broadway. O filme é engraçado, nem todas as piadas funcionam, mas a maioria funciona bem, é um filme criativo, como a maioria dos filmes de Allen e é muito bem escrito.
Na minha visão o filme tem uma certa inspiração em Singin In The Rain, principalmente pela a atuação de Jennifer Tilly, que lembra bastante a atuação da Jean Hagen. Falando na personagem da Jennifer Tilly ela é extremamente irritante e chata (propositalmente) e isso é uma coisa que é muito legal, pois te faz ter uma certa raiva da personagem assim como os personagens
Na minha visão o único erro do filme é o final, em que uma certa personagem muda de ideia rápido de mais e fica meio sem sentido.
Bullets Over Broadway é um ótimo filme, com boas atuações, visualmente muito bonito, tem um roteiro muito bem escrito e com um humor que em sua maioria funciona, porém com um final que deixa um pouco a desejar.
Estória muito boa de um escritor que precisa de um gangster para ter dinheiro e produzir sua peça, obviamente tendo a namorada do gangster como atriz, só que ela é horrível. O guarda-costas dela altera em muito o roteiro, provando ser ele um gangster e um escritor. Vale a pena.
Woody Allen é um diretor de atores e de senso de humor para poucos. Sua comédia está nas situações cotidianas dos personagens e nos textos destes, sempre bem verborrágicos. Não é um humor escrachado, é sutil e por isso eu gosto tanto. Ele também é um diretor de atores, vários já ganharam a estatueta dourado em uma obra sua, neste filme 3 deles foram indicados na categoria Melhor Ator/Atriz Coadjuvante, Dianne Wiest (vencedora), Jennifer Tilly e Chazz Palminteri. Nesta produção situada numa NY da década de 20, um autor (John Cusack) de teatro tem sua peça financiada por um mafioso, desde que sua namorada e ex-stripper faça parte do elenco. Em meios a diálogos espirituosos e inteligentes, o diretor faz uma brincadeira ao combinar gangsters e show business. A troca de papéis entre o autor e o segurança particular da namorada do gangster, em determinado momento do filme, soou original, divertida e inesperada. Não! Não fale! Veja! Curiosidade. Indicado a 7 Oscars, entre eles Direção e Roteiro Original. Nota do público: 7.5 (IMDB) Nota dos críticos: 96%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $13 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Boa noite! Nos anos 20, um autor teatral de Nova York (John Cusack), tem sua peça patrocinada por um gângster. Porém a condição imposta para o diretor foi escalar a namorada nada talentosa desse gângster como atriz, além disso o gângster tem um braço-direito, e tudo que esse gângster manda ele fazer, inclusive dar tiros em inimigos, ele faz nesse filme! Mas ele até quis modificar o roteiro da peça do diretor, até que os dois se dão bem depois de um tempo! Mas na peça desse autor (John Cusack), que é feita na Broadway, acontecem imprevistos, por isso se chama TIROS NA BROADWAY. Eu adoro esse filme, acho sensacional mesmo e é com meu ídolo John Cusack, que considero um excelente ator, faz qualquer papel muito bem, mas todo o elenco trabalhou muito bem, além do grande diretor Woody Allen! De hoje para amanhã, dia 17/05, à 00H05mints. vai passar esse filme na Net, nos canais: Telecine Cult (166) e Telecine Cult HD (666)! Tenham uma ótima noite!
Woody Allen realiza mais uma obra em que roteiro e artistas estão sensacionais. Nesta comédia ele aborda a questão de que uma pessoa nasce ou não com talento. Você pode ser jogador de futebol e ter um talento enorme para desenvolver roteiros ou ser jogador de futebol e não saber jogar muito... (isso acontece tanto). O talento não se adquire. Você nasce ou não com ele. Essa é a tese de nosso diretor que divide os créditos do roteiro com Douglas McGrath. David (John Cusack) é um escritor da Broadway nos anos 20 que após escrever algumas peças quer dirigir seu próprio material. Então seu agente Julian (Jack Warden) consegue que financiem seu projeto, porém David vem a descobrir que o produtor é na verdade um gângster chamado Nick Valenti (Joe Viterelli) e que ele quer sua namorada Olive Neal (Jennifer Tilly) em um dos papéis da peça. Além disso, ele ainda terá que admitir um dos capangas do gângster chamado Cheech (Chazz Palminteri) que irá acompanhar os ensaios da peça para tomar conta das possíveis aproximações amorosas que podem acontecer no decorrer dos ensaios à namorada de seu chefe. Logo no início Woody Allen consegue em três cenas diferentes introduzir o filme de maneira brilhante. Na montagem, primeiro temos o artista que quer dirigir seu roteiro, segundo o capanga do gângster que diz não gostar da namorada do chefe e em terceiro o chefe que tenta agradar de todas as maneiras a namorada que não tem um pingo de veia artística. Brilhante, pois temos o filme pronto para tudo que será desenvolvido. O roteiro é sensacional e logo na primeira cena do filme nosso protagonista diz como uma auto-afirmação que ele é um artista. Ele precisa dizer e colocar para fora porque nem ele deve acreditar. Uma cena que ratifica a ausência de um artista em David é quando ele ganha uma carteira de imitação de couro, ou seja, um presente que representa algo que não é. Ao final do filme, repare qual é a penúltima fala (o que considero a última). Eu diria que é uma rima sensacional em relação ao começo. Outro tema abordado no filme é a questão de nos identificarmos com o artista ou pelo homem. Essa questão levantada de maneira sutil no filme acaba nos fazendo refletir sobre a adoração histérica que há de algumas pessoas em relação a artistas. Será que esses fãs na hora de ver o artista sejam pelos seus atrativos de beleza ou atrativos profissionais vejam somente o artista e não procuram ver a verdadeira essência, que é na verdade o homem/mulher que está ali. Isso até se encaixa da maneira que enxergamos o próprio artista Woody Allen e o homem Woody Allen. Muitos não conseguem distinguir. Vêem nele tanto na vida quanto na tela a mesma pessoa, e então acabamos nos apaixonando, neste caso, pelo artista. Esse tema em minha opinião é abordado com a namorada de David e com ele próprio, pois os dois ficam divididos entre o artista e o homem. Os atores com Woody Allen dificilmente apresentam uma atuação ruim. Neste filme parece que o grupo todo está maravilhosamente representado. Helen Sinclair (Dianne Wiest) é uma Norma Desmond. Dianne Wiest fez um excelente trabalho em que é um estereotipo de uma grande atriz, porém em decadência. Warner Purcell (Jim Broadbent) é implacável com seus ataques as comidas durante os intervalos. Cada um deu sua contribuição para que seja mais uma obra apaixonante do diretor. Com todos esses atributos é difícil não gostar desse filme. Assim temos mais um filme de quem sabe fazer como ninguém o que o cinema é: arte.
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