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SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
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293 críticas
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2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O ex-prefeito de Carmel, na California, fez barba, cabelo e bigode com os seus dois filmes: "A CONQUISTA DA HONRA" e "CARTAS DE IWO JIMA". Em ambos, Eastwood mostra um quadro da Segunga grande guerra mundial, mais precisamente, na perspectiva americana com o primeiro e na perspectiva japonesa do segundo. Enquanto em "A CONQUISTA DA HONRA", a famosa foto dos soldados americanos cravando a bandeira do seu país tornou-se um ícone da vitória americana, além de ter servido para que o governo arrecadasse dinheiro com um grupo de soldados viajando o país todo vendendo uma imagem idealizada do exército do Tio Sam; já em "CARTAS DE IWO JIMA", vemos os soldados japoneses se preparando para uma derrota inevitável. Através das cartas do título entramos em contato com o sofrimento, as dúvidas, enfim, o pensamento do soldado japonês que estava naquela "ilha sulfurosa" (tradução de Iwo Jima) que estava prestes a ser dominada pelos americanos. A ilha era um território sagrado e os soldados, ao menos em boa parte pelo que o filme mostra, estava disposto a vender caro a derrota e a defender o Império do oriente. Banzai, assim eles gritavam e partiam para o ataque. A mensagem de Eastwood é clara: fez dois filmes versando tendo a guerra como foco principal, porém, não houve vencedores; não há espaço para uma visão parcial e dualista de americanos vencedores e defensores do bem enquanto os japoneses seriam os perdedores e estariam do lado do "mal". Eastwood critica a guerra fazendo dois filmes sobre o tema. Considero "CARTAS DE IWO JIMA" um bom filme, mas inferior a "BABEL" e "PEQUENA MISS SUNSHINE".
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