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William
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4,5
Enviada em 16 de dezembro de 2013
Mais um retrato da "maravilha" que era o comunismo soviético. Deixando de lado a questão de fuga da Alemanha Oriental para a Ocidental, aqui é abordado a vida difícil por parte de pessoas que eram censuradas em seus trabalhos e tinham suas vidas invadidas pelos comunistas, além do abuso do poder e chantagem. Vida difícil onde muitos recorriam ao suicídio a ter que viver numa prisão intelectual. Muito bom.
Achava que tudo que falavam sobre o filme era exagero, mas não é;cinema de verdade em um filme com seres humanos de verdade, e uma historia que condensa os sentimentos humanos, como amor, arrependimento, bondade, agradecimento, enfim, uma historia sobre cada um de nos em situação adversa.Uma pérola, que nos envolve com sua narrativa simples e tocante...Para quem curte cinema de arte ou não!
Não quero escrever bonito sobre um filme que é uma obra de arte. O nome é "A vida dos outros". Não preciso intelectualizar, pois não sou crítico, mas um cinéfilo exigente, muito atento aos roteiros (pois arrisco dizer que também escrevo roteiros) e só posso dizer que esse beira a perfeição. A direção é magistral, a câmera é poderosa e as atuações extremamente convincentes, chegando a ponto de dizer que, por vezes, não estaria bisbilhotando a vida real daquelas pessoas. A sutileza do personagem espião, que se envolve com os sentimentos dos seus espiados, inicialmente prepotente e arrogante, passando a humano e sensível, pode ser vista claramente através do seu olhar. Eu digo "através" não "por meio" propositalmente, pois podemos atravessar os seus questionamentos que o levam a mudar de lado, o lado repressivo da antiga Alemanha Oriental, socialista, às vésperas da queda do muro de Berlin. Difícil imaginar do que é capaz o ser humano. Muito bom pensar o que a arte pode nos proporcionar.
O filme conta a história do período repressivo da Alemanha e a história começa nos idos de 1984 (tal qual o livro 1984, de George Orwell) onde a polícia perscruta a intimidade de seus moradores/cidadãos, com escutas e espionagens para todo lado, cerceando a liberdade individual e de expressão. O filme é lindo! E o personagem mais marcante e que encontra o seu verdadeiro eu é o homem que faz a escuta do que ocorre no apartamento de um escritor de peças de teatro. Ao participar da intimidade daquele casal, ele se dá conta da existência do amor, do companheirismo, da dor existencial de viver num país coercitivo e punidor. E é através da música "Sonata para um homem bom" que ele passa por transformações e se humaniza. A fala do escritor também contribui para essa reflexão, quando após o término da sinfonia, o escritor diz: "será que um homem que escute esta melodia, bem no fundo de sua alma não seria um homem bom?...Parece que esse homem resgata o seu lado bom e realmente faz algo que transforma a realidade daquela sociedade. Tanto o livro 1984 quanto este filme me marcaram extremamente. O filme "A vida dos outros" pode sintetizar de forma belíssima, mais esperançosa, um futuro que viria com a queda do muro de Berlim. O que me marcou no filme foi o "medo", o medo de viver, de estar sendo vigiado a todo o instante e os personagens souberam transmitir com tamanha beleza. E no final o agradecimento do escritor ao seu antigo algoz - por seu momento de lucidez humana - Valeu a leitura magnífica do livro (um clássico) e muito mais ter visto o filme.
Filme alemão de 2006, dirigido por Florian Hencckel von Donnersmarck, considerado um dos melhores filmes lançados nos cinemas nos últimos tempos, aplaudido pelos críticos e espectadores. Narra à história real do dramático (e às vezes hilário) sistema de espionagem existente na Alemanha Oriental durante o período da Guerra Fria. Nos anos 80, o Ministro da Cultura se interessa por Christa (Martina Gedeck), atriz popular que namora Gerg (Sebastian Koch), o mais conhecido e notório dramaturgo do país e um dos poucos que consegue enviar textos para o outro lado da fronteira. Com a suspeita dos dois serem infiéis as ideias comunistas, eles passam a ser observado pelo frio e calculista Capitão Gerd Wiesler (Ulrich Muhe), temido agente do serviço secreto, que fica fascinado pelas suas vidas e personalidades. A humanização de Wiesler durante a espionagem meticulosa é tocante e o final um dos mais emocionantes do cinema. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e indicado ao Globo de Ouro, de melhor filme em língua estrangeira. Imperdível para quem nunca viu e uma bela oportunidade para revê-lo.
Como todo filme Cult, requer paciência temperada com um olhar artístico de um observador para perceber o show de interpretação nos temas da justiça versus a moral; da lealdade versus a fraqueza; assim verá que a recompensa de ser bom está na bondade de sê lo.
Uma obra que resgata o cinema Alemão do pragmatismo que se encontrava, com o aspecto cru e cheio de enigmas da 2° guerra mundial, mostrando suas facetas e crueldade. Destaque para o bom elenco, todos estão bem, sem grandes estrelas , mas com desenvolturas de gente grande. Ressalva para roteiro parado, não que seja negativo, mas que gera um pouco de cansaço em alguns momentos. Muito bom filme, vale a pena conferir.
Clássico moderno sobre o totalitarismo estatal e tecnológico, numa história que comove e perturba ao mesmo tempo, mas traz uma centelha de esperança no homem que reencontra sua consciência de humanidade.
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