Ela Dança, Eu Danço: Críticas - Página 3

Gostei assisti ontem.

É um filme com uma historia e um roteiro totalmente clichê e tudo é totalmente previsível, mas msm assim, ela dança, eu danço agrada até os exigente do roteiro como eu. É um filme com muita pouco criatividade mas q diverte, principalmente pelas suas cenas de dança e coreografia, que são fantásticas! Realmente muito boas e muito bem feitas. O ponto forte do filme é a coreografia. Um filme cheio de clichê e muito previsivel, mas q diverte.

Filme sem história! Eu fui assistir esperando um romance razoável ou então que tivesse pelo menos uma história razoável! Mas é apenas um filme bobo para ficar mostrando aquelas dancinhas esquisitas! Não tem história nenhuma, não acontece nada de emocionante, fica apenas na dancinha! O filme passa a mensagem que quer passar, que é sobre segundas chanses, porém, com uma história bobinha e pobre! Resumindo, futuro filmezinho de Sessão da Tarde! Pelo menos deu pra fazer outra coisa no cinema além de ficar vendo dancinhas! AHUAhuhua... Esse filme não prendeu nem a atenção da minha namorada e olha que ela gosta de muito de dança e faz dança!

Aqueles que estão interessados em ver um bom filme que discorra sobre o mundo da dança e da música podem escolher "FAMA", de Alan Parker e "FLASHDANCE", de Adrian Lyne, tão criticado por sua estética de propaganda, mas que contém númerosos fabulosos. "DIRTY DANCING" pertence a um outro departamento, bem abaixo dos demais. Eis que chega "ELA DANÇA, EU DANÇO" para vencer toda a mediocridade feita sobre o assunto até hoje e ilustra de maneira sublime como se procede para fazer um filme medíocre. Em primeiro lugar, encontrar um roteiro medíocre. Por exemplo, o de um jovem, Tyler (Channing Tatum) que depreda um colégio e é condenado a prestar serviços comunitários em uma escola de artes. Eis que o nosso jovem pobre e rebelde sem causa encontra Nora (Jenna Dewan), aspirante a tornar-se uma bailarina profissional. Nora está no último ano e tem uma coreografia para exibir para a platéia (onde estarão "olheiros" de inúmeras escolas de dança dos EUA) para apresentar como uma espécie de TCC (tese de conclusão de curso). O seu companheiro de coreografia se machuca e adivinhem quem será convidado a substituí-lo? Isso mesmo, Tyler. Os conflitos de classe são resolvidos num piscar de olhos. Tyler é pobre e mora na periferia enquanto Nora é rica e mora no centro. Tyler é o rei da "breakdance", dos passos improvisados das festas de periferia movidos a hip-hop. Nora é a bailarina clássica por excelência. Que tal misturar os extremos e fazer uma vitamina saborosa? Esta foi a idéia do roteirista Duane Adler. Dando continuidade aos passos para se fazer um filme ordinário, número dois: escolher atores insignificantes. O ex-modelo e aspirante a ator Channing Tatum fica com aquela cara de revoltado infeliz o tempo todo. O pior é que ele não consegue mudá-la sequer por alguns segundos. E Jenna Dewan também não deixa a desejar no quesito insignificância cênica. Com o seu sapato alto literal, treinando para a apresentação de final de ano, com seu belo rostinho que expressa com clareza a dúvida que passa por sua cabeça (o que estou fazendo aqui?), provoca uma sensação de arroubo de espírito no espectador, que se pergunta: como gastei dinheiro para assistir esta tranqueira? Tudo vai terminar bem, o amor impossível vai ocorrer, a dança será ótima e, como todos sabem, água e óleo representam uma combinação perfeita.