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Um visitante
4,0
Enviada em 30 de maio de 2020
Como já era de se esperar, o mais novo mestre do cinema contemporâneo, Bong Joon Ho, nos traz mais um filme intelectualmente satisfatório e ao mesmo tempo divertido de se assistir, um entretenimento sublime. Um filme com uma narrativa profunda e com personagens divertidos e totalmente empáticos. Uma grande parábola sobre a desumanidade das grandes corporações e das grandes potências para com aqueles que julgam desimportantes, sobre poluição, e, principalmente, sobre o pecado original do capitalismo : Propagar por gerações um ciclo de miséria e sofrimento à quem pode menos. É um filme sobre como a intervenção indevida de um governo estrangeiro junto de um governo local submisso e indiferente fazem mal à sociedade. Todos estes conceitos interessantes são retratados de maneira muito sagaz pelo roteiro, que deixa pouquíssimas pontas soltas. Eu só achei o monstro em si, cuja vilania fica mais explicita ao final, um tanto fraco, pouco assustador. O CGI parece muito bom na maioria das vezes, ao se levar em conta o orçamento da produção, mas nunca soa tangível, palpável, uma criatura que poderia de fato existir nesse mundo. A trama do filme, claro, não poderia escapar de algumas incongruências lógicas, mas nada que afete o resultado final, que é uma ótima aventura satírica com elementos de terro e comédia. Indispensável!
Filmão de um diretor que já despontava como grande. Joon-ho Bong aqui expressa o melhor do terror com ação e a sensibilidade que requer o tema monstro, com enquadramentos de primeiríssima qualidade e parte técnica super apurada, ressalvas para monstro que poderia ter tido mais capricho em sua construção, mas não estraga essa obra bem feita e com atuações excelentes.
Um monstro surge no rio por conta de poluição. A filha de um moço é levada e ele e sua família tentam a todo custo salvá-la. Muita ação, bons efeitos, crítica ao meio ambiente mundial, classes sociais e pandemias. Envolvente do começo ao fim. Monstro interessante. Gostei.
É um filme recheado de críticas sociais, assim como foi com "Parasita". O "monstro", levando em conta o ano da produção do filme, está muito bem feito. Song Kang-Ho e o diretor Bong Joon Ho dando show. Um excelente filme, principalmente em época de pandemia. E segue a quarentena...
Depois de ver a O Hospedeiro, dá pra explicar porque Parasita é um filme trash (ter ganhado o Oscar de filme e diretor será eternamente inaceitável). Porque é isso que esse diretor gosta de fazer, filme trash. E ele gosta também de chuva e esgoto. Pelo menos em O Hospedeiro ele avisa desde o começo que o filme é sem noção porque logo aparece o pacu-tiranossauro. No Parasita ele não avisa nada pra gente que é sem noção. Nisso O Hospedeiro leva vantagem. Outra vantagem é que é mais curto. Outra é que a cena do catarro na poça é engraçada. E a última é que se n'O Parasita tivesse uma coisa parecida com esse peixe-monstro-dragão de comodo, não seria tão tedioso. Erro de gravação estilo trash: Qdo a flecha de fogo acerta esse peixe das trevas, ele inteiro se incendeia por causa da gasolina, mas fica de fora do fogo, justamente o metro quadrado inteiro onde a flecha entrou. Não se explica isso já que o fogo veio da flecha. É como desenhar , sei lá, um coração no papel e, em vez de pintar ele de vermelho, pintar fora. Nota 2,9.
O filme não é lá uma obra-prima, tem efeitos especiais legais para a época e é bastante hilário assistir legendado com as cenas de tensão da série, o cinema coreano é bem peculiar quando tenta formar cenas de tensão. hahahahahaha
Bem antes de Parasita,Bong Joon Ho fazia seu terceiro longa que aparentemente é um filme de monstro,só que o diretor tem mais a oferecer do que um simples filme de monstros e dá uma boa cutucada nos americanos.Apos um incidente onde resíduos foram jogados em um rio,uma criatura entra em mutação e anos depois vira um monte que causa o caos,é aí que entra Hyun-seo, uma garotinha que é capturada pelo monstro e faz com que sua família lute contra o monstro e parta em busca da menina.Bong Joon Ho escreve e dirige o filme é temos então um filme que tem apenas o monstro como pano de fundo,aqui ele preza pelo carinho entre os integrantes da família e cria um laço de amor muito bonito que conduz o filme,todos os integrantes da família possuem sua participação seja o bêbado interpretado pelo Park Hae-il a irmã dele e tia da menina feita pela Doona Bae,mas o trio de destaque é Ko Ah-sung,Hie-bong Byeon e Song Kang-Ho,esse trio passa cada um um instinto seja de proteção paterna de um homem mentalmente deficiente mas que ama sua filha,seja a garotinha com medo porém destemida contra a fera ou até um avô que carrega culpa pela criação do filho deficiente e pelo desaparecimento da neta,todos eles tem momentos bonitos na trama que dão força a seus personagens e enaltecem as atuações.Ele toma liberdade para criticar também a presença americana como salvadora da pátria,mas seu jeito de agir e aparecer como herói da situação,é apenas um reparo de seus erros e de fato essa crítica serve para representar esse heroísmo controverso americano.As cenas que parte mais para o suspense/terror funcionam com um bom controle de câmera e som e o visual da criatura é muito bom mesmo com um CGI pouco convincente e mal polido.O Hospedeiro é um filme tenso que usa uma história de monstro para camuflar suas críticas sociais,além disso as atuações são muito boas e lamentam o crédito da obra.
Gosto de filmes coreanos, mas este me decepcionou. Quiseram dar um ar cômico e o tiro saiu pela culatra; soou deboche, falsidade. Não ornou com a proposta. A história também não agrada. Na metade eu já o abandonaria caso estivesse assistindo só, pois pouco me importava se a tal menina seria achada e salva ou não. Tem coisa bem, mas bem melhor no cine coreano! Perca seu tempo não...
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