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    Árido Movie
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    3,2
    39 notas
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    11 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
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    1 crítica
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    c4rlc4st
    c4rlc4st

    943 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de julho de 2018
    Temos aqui um filme nacional com uma identidade muito forte. E isso se deve muito à fotografia, que é um espetáculo. As cores quentes e a iluminação nos passa a sensação árida do sertão nordestino e os excelente enquadramentos tornam as paisagens dignas de aplauso. A direção acerta nas mise en scene, porém falha na hora de relatar os fatos e torna o roteiro um tanto confuso. As subtramas também parecem não contribuir muito ao filme, exceto pelo alivio cômico e sarcasmo. Talvez eu me emocionaria mais e me importasse mais com o decorrer da trama se o ator principal estivesse um pouco mais inspirado.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.542 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A abertura do filme é uma apresentação dos paleolíticos membros do conjunto Renato e seus bluecaps na cidade de Rocha, interior de Pernambuco. O estabelecimento de quinta categoria abrigava bêbados, vagabundos, prostitutas e desocupados, em geral. Lázaro (Paulo Cesar Pereio) se engraça com uma índia e a leva para o hotel. O irmão da moça não gostou nada do que viu, seguiu o casal até o hotel, houve um bate-boca e Lázaro foi alvejado com um tiro no tórax e morreu. O funeral de Lázaro será o pano de fundo onde toda a trama irá se apoiar. A mãe do finado, que mais parecia uma matriarca daquelas que são características de filmes envolvendo a máfia italiana, referenda que não haverá enterro se Jonas (Guilherme Weber), filho de Lázaro, que havia sido tirado da cidade de Rocha pela mãe (Renata Sorrah) quando contava com 5 anos de idade, não comparecesse. Jonas é o homem do tempo, aqueles que povoam todos os canais de televisão, cercado de sóis e nuvens. Três amigos de Jonas, Falcão (Gustavo Falcão), Bob (Selton Mello, com um abdomen volumoso, nunca visto) e Vera (Mariana Lima. Esse trio de amizades parece ter sido retirado do filme "HAIR", de Milos Forman. Maconheiros urbanos que tem como pretexto a morte do pai do amigo para "invadirem" o sertão nordestino e desfrutarem de aventuras movidas à canabis e álcool numa terra "atrasada". Por seu lado, Jonas conhece Soledad (Giulia Gam), uma socióloga que viajava colhendo depoimentos dos moradores dos grotos mais distantes do nordeste sobre suas vidas e, principalmente, sobre histórias sobre a origem da água e sua escassez na região. Após o enterro de Lázaro, a avó de Jonas o designa para vingar a morte do pai. Simultaneamente os seus amigos que supostamente deveriam estar o acompanhando nestes momentos difíceis descobrem uma plantação de maconha, o paraíso terrestre na visão deles, porém, são pegos com a mão na butija, digo na marijuana, e tomam umas pauladas, além de ficarem sem nada nos seus bolsos. Já Soledad consegue chegar ao homem conhecido por meu velho (José Celso Martinez), que tem uma visão mística sobre a origem e o desaparecimento da água naquelas bandas. Outro personagem importante é Zé (José Dumont, excelente como de costume), um índio, mecânico de carros. Aliás, as terras de Rocha pertenceram aos índios no passado. Índios que foram devidamente dilapidados de todos os seus bens e que agora caminham como figuras mal aculturadas sem eira nem beira. Enfim, Lírio Ferreira nos mostra uma terra seca, carregada de situações e personagens férteis, onde gente faminta e beata convive com justiceiros, plantadores de maconha para abastecer a juventude urbana. Se de um lado temos aqueles que prevêem o tempo, na cidade de Rocha (assim como boa parte do nordeste brasileiro) são os "visionários", os "místicos" que fazem a previsão para a população famélica. Não existem santos guerreiros, tampouco dragões do mal.
    Joas Rafael B.
    Joas Rafael B.

    15 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de dezembro de 2012
    Não acho que a maconha e os palavões devem ser ditos vergonhosos, outra o filme é apenas uma extensão da alma do cineastra se ele viesse a se encaixar em uma "taxativa" de Pais perfeito. Em fim, usa quem quer, fala que tem boca, e vê o filme quem tem vontade.
    Matheus E.
    Matheus E.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de junho de 2014
    Um dos melhores filmes brasileiros que já vi.
    Um filme diferente que foge da realidade de filmes globais que são ridículos. um filme muito psicológico que por isso é realmente muito confuso, porem é justamente essa confusão psicológica do personagem principal que deixa o filme excelente. Precisa-se de ter um bom raciocínio para conseguir entender o filme, caso contrario, falarão que o filme é uma bosta, como em outros comentários de pessoas que não conseguiram captar a mensagem do filme, já que esse não é um filme que entrega sua razão de mão beijada, como ocorre na maioria dos filmes comerciais de hoje em dia.
    Robson M.
    Robson M.

    4 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de julho de 2015
    Impressionado com este filme. Simplesmente fantástico. Conheço todos os lugares de gravação e a fidelidade do longa é sensacional. O sotaque, a lei de vingança que é hereditária, a fé, o desprezo pelos índios, a presença de drogas, a simplicidade do povo e a riqueza da cultura....tudo muito perfeito. O lugar realmente impressiona e a história foi muito bem escrita e exige do telespectador um cuidado nas interpretações além de pedir muita atenção ou a mensagem será perdida durante as 2 horas dessa obra prima. Parabéns aos atores, diretores, e a todos que promoveram este filme, parabéns também pela escolha do lugar.
    alex
    alex

    3 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Eu pessoalmente achei o filme muito ruim, de uma falta de criatividade imensa e de uma falta de qualidade astronômica. Nao é possivel que alguém dotado do minímo de racionalidade escreva e produza algo dessa natureza. Me desculpe a franqueza , mais é revoltante vc pagar para assistir a um filme nacional com o intuito de colaborar e com a esperanca de que um dia o cinema nacional decole ....e ai assiste a uma coisa daquelas de tirar o sono....dinheiro nao é desculpa pra falta de criatividade e bom censo.
    Anderson  L.
    Anderson L.

    2 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de julho de 2013
    Filme maravilhoso, muito bem feito e nem um pouco amador como foi dito em críticas anteriores. A produção é excelente o roteiro tem muita qualidade e o elenco é incrível.
    Alexsandro
    Alexsandro

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de fevereiro de 2012
    Um dos piores filmes que tive a infelicidade de assistir. Tinha que ser nacional...Uma produção que chega a ser amadora....Torço muito pelo cinema nacional fico até sem geito e sem Palavras...mas Vamos Lá. Roteiro Ridiculo, sem nexo nem criativadade, uma produção pobre em todos os sentidos e atores de nomes fazendo papel de verdadeiros palhaços. chega de cinema nacional mostrando só pobresa ...gente fumando maconha, transando e abrindo a boca pra falar ..porra ..caralho..filha da p...é uma vergonha ...falta de dinheiro nao justifica falta de criatividade e coerencia...srs diretores e roteiristas brasileiros respeitem mais o publico ....façam o filme primeiro depois vao fumar a maconha de vcs!
    Alegria
    Alegria

    6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Muito boa fotografia com imagens que demonstram sutileza e força mas com grande profundidade, história legal e um bom roteiro. Os atores estão ótimos e a trilha é muito boa e bem característica. Um filme sutil que valoriza o texto, possui diálogos bem legais. Muito bom.
    Heitor
    Heitor

    6 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Bom filme. Com uma linha bem da cara do cineastas de Pernambuco. O roteiro não é linear, as peças se encaixam vagarosamente e dá bom espaços pra reflexões profundas e experimentar sensações diferentes como espectador.
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