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Thiago F.
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110 críticas
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3,5
Enviada em 8 de julho de 2024
Um bom filme brasileiro e pra variar enviesado. Na boa... vira bandido quem quer. O sistema está aí para ser combatido por meio de cidadãos que se preparem para enfrentá -lo . A maioria das pessoas não estuda e não cresce porque não quer. Muito mais fácil mudar o sistema se pegarmos em livros e buscarmos o conhecimento. Moro em favela e sei do que estou falando.
Uma desabafo social, um tapa na cara de muitos que, infelizmente, vão se fazer de desentendidos. Para as pessoas socialmente conscientes do Brasil onde vivemos, isso é uma aula.
Sem dúvida esse filme é um tesouro nacional. Ainda que te faça sentir mais vergonha a cada minuto que passa, ele é um retrato fiel e sem ensaio da história de nossas vidas. Mexe bastante com o ser. Choca a forma inescrupulosa com que o sistema é usado a favor do próprio sistema. Diálogos riquíssimos em preconceitos e hedonismos fajutos, disfarçados num altruísmo sem limites. Vale cada minuto. Uma atenção à edição perfeita dessa obra.
o que eu acho desse filme e que temos que nos preocupar sim mas nao gereralizar dessa meneira somos quem podemo ser vamos onde querermos chegar nao e bem assim nao parece que no Brasil tudo pode né assim não gente vamos valorizar mais o nosso pais spoiler:
Um filme que mostra muito bem a realidade em que vivemos no brasil e no mundo pois a corrupção esta ficando cada vez mais absurda aonde iremos parar desse jeito.
O diretor paranaense Sergio Luis Bianchi volta a empunhar artilharia pesada contra as instituições brasileiras que ao invés de diminuirem o hiato entre as camadas mais favorecidas e as menos favorecidas economicamente, acabam por amplificar a miséria. ONGs, políticos corruptos, pilantras de toda espécie, enfim, ninguém escapa dos tiros da metralhadora giratória sob o comando de Bianchi. De acordo com os dados da arrecadação das aproximadas 20.000 organizações não governamentais, num prazo de dois anos todos os moradores de rua poderiam receber um apartamento. A crítica corrosiva do diretor atinge as ONGs, que são caracterizadas como uma sub-espécie de serviço público, repletas de mamatas, ou seja, os mesmos vícios que o estado brasileiro carrega no seu ventre desde o início da colonização. A analogia entre a sociedade escravocrata do século XVIII e os tempos atuais é o recurso que Bianchi utiliza para evidenciar que nada mudou em termos sociais na história brasileira. A polarização entre os exploradores e explorados não se modificou no transcurso dos últimos cinco séculos. O filme é uma mistura de documentário com ficção, que faz uso de um humor negro, que, por sinal, não poupa o politicamente correto relacionado aos pobres e negros (a cena em que as crianças são escolhidas para um comercial de uma ONG, cujo percentual de 75% de meninos negros é exigida pelo diretor dessa organização). Não pensem que é uma visão leninista-trotskista. Até mesmo o pessoal da esquerda leva chumbo, fato que corrobora com o que vem acontecendo no seio de nosso poder legislativo, em Brasília. O trabalho de atores é o que menos importa. Portanto, os atores Herson Capri, Caco Ciocler, Myriam Pires, Lázaro Ramos, Joana Fomm e toda a molecada que aparece são meros coadjuvantes diante do roteiro que dinamita a hipocrisia institucionalizada em nosso país. E tudo com muito humor.
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