Com certeza, nem todos se dispõem a ver “Rebobine, por favor” devido à presença de Jack Black (Jerry) neste, um ator que divide tanto as opiniões quanto Adam Sandler e Jim Carrey, por exemplo. Indubitavelmente, este é um filme dos mais histriônicos, realmente típico daqueles que têm o comediante no elenco, com poucas exceções. Apesar dessa característica, alguns pontos positivos devem ser levados em conta, tais como a criatividade do enredo e a valorização da Sétima Arte, já que este é um longa metalinguístico, ou seja, que trata do Cinema. Além disso, ao ler a sinopse,
achei que a proposta dos personagens Jerry (Black) e Mike (Mos Def) seria gravar fitas e, absurdamente, locá-las sem que os clientes percebessem o feito, o que não acontece.
A fotografia não é muito boa, os atores, em geral, não são bonitos, mas de que serve colocar pessoas vistosas numa trama sem qualidade? “Be Kind Rewind” (nome original) consegue arrancar algumas risadas, mesmo que com seu humor sem-noção, além de oferecer um estímulo para que as pessoas assistam a clássicos e escutem música de qualidade, no último caso, por meio de uma homenagem ao pianista de jazz Fats Waller. Se tiver um tempo sobrando – e nada melhor pra fazer –, já sabe! ;-)