O filme original, que contava com Ashton Kutcher no papel principal, iniciava com a citação de que numa viagem de volta no tempo, um simples bater de asas de uma borboleta num lado da terra poderia causar um tufão no outro lado. Esta é a definição do chamado "EFEITO BORBOLETA". De uma certa forma, o roteirista do primeiro filme foi visionário em relação ao filme-seqüência: uma catástrofe. A única diferença é que ela não ocorreu do outro lado da terra. Nick (Eric Lively) e sua namorada, Julie (Erica Durance) vão passar o final de semana no local onde iniciaram o romance, juntamente com um casal amigo. Eis que o maior instrumento de terror moderno, também conhecido como o dinamitador da privacidade humana, o telefone celular, no caso o de Nick, toca. O seu chefe o convoca para uma reunião justamente quando ele estava prestes a comemorar o aniversário de Julie, que também iria revelar que estava grávida. Resumo da ópera: a galera teve de voltar para casa antes do tempo. Um caminhão bate no caminhonete de Nick quando um pneu de sua caminhonete fura. Nick escapa com vida; Julie não teve tanta sorte. A vida de Nick torna-se um autêntico inferno. Ele passa a ter cefaléias intensas e percebe que pode voltar no tempo. Na medida em que ele volta uma série de situações futuras são modificadas. A impressão que fica é que o diretor vai experimentando todas as possibilidades da relação de Nick/Julie: mocinho/bandida; bandido/mocinha; etc. Aí, quando o filme atinge 90 minutos de duração tudo acaba bem, com a tela repleta de felicidades e de cenas protagonizadas por crianças. Azar de quem gastar dinheiro para assistir ao bater das asas desta borboleta tresloucada.