A maldição nada tem de sobrenatural.[/spoiler]A realidade é revelada logo no início, quando a mãe [Sissi Spacek ] acorda durante a noite e não vê o marido na cama. Ao mm tempo, ouvem-se passos e gemidos no andar de cima, onde dorme a filha da casal. Ela sobe e lá encontra marido, Donald Southerland, que diz estar ali porque também havia ouvido algo. A verdade é tão arrebatadora que, tanto a jovem quanto a mãe, se recusam aceitar o facto de que o pai abusava da filha, tecendo conspirações para salvaguardar a saúde mental. Quem sabe do abuso é a "bruxa", que tinha encontrado, nas terras que tinha alugado ao casal, os lençóis com o sangue da filha, quando esta fora violada. Perdida a questão da usuria, ela limitou-se a revelar a verdade de uma forma que ninguém entendeu. A maldição era a personificação do mal que a familia se recusava ver, embora às vezes se vislumbrasse o corpo e o rosto do agressor. No fim, o pai recorda-se de ter escondido os lençóis ensanguentados, a mãe lembra-se da noite em que tinha visto o marido no quarto da filha e esta se lembra do pai em cima dela. Moído pelo remorso, o velhote quer acabar com os crimes e só quer morrer. Já no presente, nos anos 70 do século XX, o incesto continua com os seus descendentes. A verdadeira maldição daquela família era o incesto, que passara dos inícios do séc XIX para os últimos anos do século XX! O recalcamento foi a única forma encontrada para se defenderem e manterem uma mente mais ou menos sãs!