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Helena Figueiredo
1 crítica
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5,0
Enviada em 21 de abril de 2021
A maldição nada tem de sobrenatural.[/spoiler]A realidade é revelada logo no início, quando a mãe [Sissi Spacek ] acorda durante a noite e não vê o marido na cama. Ao mm tempo, ouvem-se passos e gemidos no andar de cima, onde dorme a filha da casal. Ela sobe e lá encontra marido, Donald Southerland, que diz estar ali porque também havia ouvido algo. A verdade é tão arrebatadora que, tanto a jovem quanto a mãe, se recusam aceitar o facto de que o pai abusava da filha, tecendo conspirações para salvaguardar a saúde mental. Quem sabe do abuso é a "bruxa", que tinha encontrado, nas terras que tinha alugado ao casal, os lençóis com o sangue da filha, quando esta fora violada. Perdida a questão da usuria, ela limitou-se a revelar a verdade de uma forma que ninguém entendeu. A maldição era a personificação do mal que a familia se recusava ver, embora às vezes se vislumbrasse o corpo e o rosto do agressor. No fim, o pai recorda-se de ter escondido os lençóis ensanguentados, a mãe lembra-se da noite em que tinha visto o marido no quarto da filha e esta se lembra do pai em cima dela. Moído pelo remorso, o velhote quer acabar com os crimes e só quer morrer. Já no presente, nos anos 70 do século XX, o incesto continua com os seus descendentes. A verdadeira maldição daquela família era o incesto, que passara dos inícios do séc XIX para os últimos anos do século XX! O recalcamento foi a única forma encontrada para se defenderem e manterem uma mente mais ou menos sãs!
Um bom filme sem dúvida! O filme consegue nos prender até o final na busca de desvendar os mistérios da visita do espírito maligno à residência dos Bell. A composição visual do filme ajuda muito no clima tenso proposto pelo filme com uma boa direção de arte, uma fotografia escura, com uma edição inebriante e uma trilha sonora competente e precisa, além de uma boa direção de Courtney Solomon, com cenas muito bem coreografadas, com posições de câmeras diferentes e com o bom ritmo e suspense empregado durante todo o filme. O grande destaque do filme são seus atores principais que passam muito bem a agonia e sofrimento da família Bell, especialmente a belíssima, carismática e ótima atriz Rachel Hurd-Wood, mais um bom trabalho dessa bela e talentosa jovem atriz. Ela é responsável pelas principais cenas e se saiu muito bem na missão.
Talvez o ponto mais negativo da obra seja o roteiro que contém alguns furos e é demasiadamente simplificado, fazendo do filme apenas boas cenas de possessão mas sem muitos conflitos e/ou uma história extremamente envolvente. O filme é competente em dar sustos, mas não passa muito disso. Mas de qualquer maneira é um bom filme que vale ser assistido, na verdade só pela Rachel Hurd-Wood já vale. Uma boa história, mas a sensação que temos é que poderia ser melhor explorada, afinal potencial o enredo tem de sobra!
Não entendi sobre a menininha fantasma que aparecia para Betsy. Outra ancestral também abusada? E sobre eventos sobrenaturais onde a arrastavam pelo cabelo e outras pessoas também viram!
Donald Sutherland e Sissy Spacek não conseguem salvar esse filme que tinha potencial, mas que a direção fraca e as atuações arrastadas e uma produção sem energia e onde o medo não se transmite à qual o filme se propõe. Um fiasco.
...Maravilha esse filme,achei ele assustador como todo filme de suspense e terror,porque eu sou medrosa para assistir esse filme.O filme pode até parecer confuso,mais se prestarmos bastante atenção,o filme revolta a gente pelo abuso sofrido pela menina.Mais enfim,assistam ,vale a pena.
Filme idiota, completamente sem sentido, com uma história fraca e sustos muito fáceis. Nunca vi tantas pessoas sairem do cinema tão decepcionadas como nesse filme. É de longe o pior filme que já vi.
Nota 10. Um caso de abuso sexual intra familiar. Nada de maldição. Quando o velho morreu a garota ficou curada. Detalhe: a outra jovem, no tempo presente estava sendo abusada também.
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