Esse é com certeza o romance mais fraco que eu assisti até o momento. Apesar de não fazer o meu estilo, as vezes, me aventuro em outros gêneros. Achei o história interessante, e acreditei que seria bom por ter o Alfred Molina (Homem Aranha 2), Michael Pitt (Violência Gratuita) e Keira Knightley (Arthur), mas as vezes, os artistas não fazem um filme. Acredito que eles ficaram um tanto inexpressiveis. Poderia ter sido melhor, roteiro por inteiro e principalmente o romance entre o francês e a chinesa, que ficou muito vago. - 3,0
Uma pena ler uma decepcionante crítica da Lucimara. Parece que não entendeu nada... Fraco? Esse filme é simplesmente lindo. E muito forte. É um filme de arte que foi feito para ser delicadamente exibido e apreciado. O roteiro é impecável, enxuto, direto, leve na essência mas forte e marcante quando necessário. A trama corre com vigor e a fotografia é algo de sublime. O Japão com neve nos proporciona momento de rara beleza. Nada fica de mais, tudo tem seu momento certo.
O romance do francês com a chinesa foi apresentado de forma convincente, uma vez que não era para chamar para si a atenção exclusiva. toda a atenção. O momento único juntos foi um dos suportes da essência final. Se passasse do ponto, perderia o sentido. O filme não se desenrola somente nos dois. Foi tudo na medida exata. Até porque a esposa desempenharia o papel mais importante na balança.
Agora, o poema, o texto que ela deixa em japonês é algo de espetacular, fantástico, maravilhoso e tudo que se puder colocar de elogios. Um poema como esse não se encontra mais. Para mim, um dos dois melhores textos apresentados em um filme em toda a historia do cinema (o outro é a narração final de Como Era Verde Meu Vale). De parabéns! Uma obra-prima! Muito, muito lindo e emocionante.
Por acaso hoje vi o filme que na verdade nem sabia que tinha sido feito com esse nome, pois a história é a mesma do livro do autor Alessandro Baricco, que chama-se Seda. Editora Anagrama, Barcelona, 2009. 125 páginas. Ganhei o livro (em espanhol) de um amigo e me apaixonei pela história. Primoroso! Não entendo porque não há referência ao livro no filme e tampouco nas resenha do filme.
Um dos meus filmes prediletos. O final vale a pena, a carta... Ahh, sempre me emociono nessa cena :)
Meu querido amo Não tenha medo, não se mova. Não fale. Ninguém irá nos ver. Fique onde está. Quero olhar para você. Temos a noite toda para nós e quero olhar para você. Seu corpo para mim. Sua pele, seus lábios. Feche os olhos. Ninguém pode nos ver e eu estou aqui ao seu lado. Está me sentindo? Quando eu o tocar pela primeira vez será como os meus lábios. Você vai sentir o calor, mas não saberá onde. Pode ser que seja nos olhos. Vou pressionar minha boca contra seus olhos e você ira sentir o calor. Abra seus olhos agora, meu amado. Olhe para mim. Seus olhos nos meus seios. Seus braços me erguendo, fazendo-me deslizar sobre você. Meu choro abafado, seu corpo estremecendo. Não há fim para isso. Não está vendo? Você está para sempre jogando a cabeça para trás e eu estarei para sempre enxugando minhas lágrimas. Este momento tinha que acontecer. Este momento acontece. E este momento continuará a acontecer a partir de agora e para sempre. Nunca mais vamos nos ver. O que tínhamos de fazer, nós fizemos. Acredite, meu amor, nós fizemos para sempre. Mantenha sua vista fora do meu alcance. E se isso pode fazê-lo feliz não hesite um só instante em esquecer a mulher que agora diz, sem nenhum vestígio de arrependimento: Adeus." (Helene in Paixão proibida)
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