O Grande Truque: Críticas - Página 3

Filme obrigatório... monstruoso. A trama toda repleta de voltas surpreendentes, um final apoteótico, um grande roteiro e elenco violento. Obrigatório.

Grande filme, grandes atuações e por trás Chistopher Nolan, esse excelente diretor! O filme é belo, cheio de reviravoltas. Conta um pouco como era o teatro na era pré cinematográfica e de como poderiam ser as disputas entre os diferentes artistas. Eu consegui sacar algumas nuances do filme antes dele acabar, mas isso não lhe tirou o mistério. Magia, técnica, ciência, dedicação e ilusionismo compõe a trama dessa bela obra de arte.
Vale muito ser visto, e para aqueles que estão acostumados com o meu critério, irão adorar.

Não é um dos melhores de Nolan, ainda sim, um bom thriller psicológico de mistério. The Prestige é um filme de época bem atmosférico e envolvente, com uma trama instigante que conta com momentos de genuína tensão. Contando ainda com ótimos valores de produção e um elenco estrelado em performances realmente notáveis, com destaque óbvio para Christian Bale. A narrativa é um tanto maçante, em set pieces repetitivas, com idas e vindas nos conflitos que cansam, um jogo de gato e rato que nem sempre convence, uma história de rivalidade e vingança convencional, apesar do roteiro fazer de tudo para tornar o filme o mais original possível. Lá pro terceiro ato, uma série de reviravoltas apressadas, com explicações desnecessariamente complicadas, com malabarismos argumentativos e exibições técnicas em demasia, que tiram o público do filme, não conseguindo criar uma conexão emocional sólida com este. É claro que está longe de ser um filme ruim, aliás, Nolan é incapaz disto, em suma, O Grande Truque, apesar de alguns excessos técnicos e narrativa confusa, ainda vale apena pelo excelente elenco.

o filme é sensacional. como disseram pegam um tema relativamente básico e deixa com um aspecto super interessante. a frase "olhe bem de perto" é repetida várias vezes e torna a essência do mágico mais próxima do público. os atores principais realmente fizeram um modelo muito bom de protagonismo e antagonismo (ao melhor estilo batman e coringa). Não à toa o diretor Nolan fez o melhor batman da história.

Eu amo os filmes do Christopher Nolan e nunca tinha ouvido falar nesse filme, entrou para a minha lista de um dos melhores filmes que eu já vi na minha vida e dos melhores do Nolan. O roteiro é ótimo, te prende, em certos momentos você não sabe qual lado está certo. Mas o que mais impressiona é o plot final.

Christopher Nolan mostra muito bem nesse filme que ele é um diretor excepcional que sabe contar muito bem histórias e ainda nos surpreender com seus famosos Plot Twists que funcionam perfeitamente no contexto retratado.O grande Truque narra a história de dois mágicos talentosíssimos que disputam entre eles pra decidir que é melhor.Pode até não ser uma introdução animadora mas o filme é algo simplesmente fantástico,um espetáculo em todos os sentidos que vão de ótimas atuações á ótimo roteiro escrito tanto pelo Nolan quanto pelo irmão Jonathan Nolan.O roteiro sabe abordar muito bem a vida dos mágicos e mostrar seus problemas pessoais e suas loucas obsessões pela mágica de uma forma bem fluida que prende seu público.As atuações são excelentes e não tinha como dar errado já que conta com nomes conhecidíssimos como Chistian Bale,Hugh Jackman, Michael Caine e Scarlet Johansson. A direção do Christopher Nolan é sensacional ele sabe contar a história e deixar o público com dúvidas sem saber qual mágico é o mocinho da história e deixar uma gangorra entre os personagens.No geral temos um filme de alta qualidade ótima produção,roteiro e atuações,mais uma obra de arte do Nolan.

Só uma palavra para esse filme: SENSACIONAL! !
Uma trama maravilhosa A Cada cena uma surpresa.Tá no topo..

Nolan ganhou notoriedade por seus filmes com roteiros imaginativos e cheios de reviravoltas incríveis, além de um realismo e apelo filosófico incomuns em grandes produções. Todas essas características estão presentes em O Grande Truque, mas de forma atrapalhada e forçada. A astúcia e arrogância de Nolan acabam o traindo nesse filme, como uma faca de dois gumes.
A história narra a origem da rivalidade entre dois amigos aspirantes à ilusionistas, marcada pela diferença radical de suas personalidades. A morte da esposa de um deles durante um espetáculo dá início a um jogo de armadilhas entre os dois que resulta em lesões, sequestros, mutilações até a morte e a prisão. Durante o começo isto parece interessante, mas com o desenrolar a história fica doentia demais, a loucura e a infantilidade dos rapazes toma rumos de muito mau gosto.
De fato, a loucura e a obsessão são os pontos que conduzem a trama, sendo a rivalidade exposta não apenas através dos jovens mágicos, mas também na subtrama que envolve Tesla e Thomas Edison, figuras históricas muito interessantes. Este é o ponto alto da trama. Porém, da metade pro fim a coisa toma rumos questionáveis.
Como todo filme de Cris Nolan nos promete uma grande reviravolta esse não é diferente, porém essa reviravolta - personificada na dupla persona do personagem de Bale - é muito previsível, então o diretor aposta numa reviravolta bizarra: A máquina de clonagem de Tesla.
Essa sacada é muito boa, porém destoa escandalosamente do tom de realismo do resto do filme. É como se o Superman aparecesse num filme do Sherlock Holmes e usasse a visão de raio x pra desvendar o crime. Seria muito surreal, é inesperado demais e de mau gosto. A fim de garantir uma reviravolta no seu filme Nolan acaba traindo seu roteiro, com uma solução "tirada da cartola", com o perdão da piada.
Cheio de analogias entre ilusionismo, vida e cinema esta película peca pelo excesso de ousadia, ou melhor, por não saber conduzir isso de forma adequada. A moral da história é ambígua, fica um sentimento de injustiça pois parece que o personagem mais arrogante e culpado vence no final. Uma mensagem que ressalta o talento ao invés do trabalho árduo. Isso é válido, mas a mim não agradou.
A direção, fotografia, trilha e atuações são perfeitas, o uso de diferentes linhas de tempo é usada com maestria ímpar e, como disse, até a metade da história tudo é perfeito. Mas o final é muito estranho, nos deixando com um sentimento ruim sobre toda a experiência. Se optassem por um final mais humilde, com menos reviravoltas e mais coerência, tudo poderia ser melhor.

O mágico diretor Christopher Nolan nos entrega uma obra grandiosa de ilusionismo, que fica difícil, ao final, não aplaudir de pé.

Um filme instigante, recheado de bons plot twists (um recurso que aprecio muito, usado com maestria pelo diretor Christopher Nolan), com atuações marcantes (destaque para a participação de David Bowie) e um roteiro muito bem amarrado, que enriqueceu o tema "Mágica".
Faltou pouco para "O Grande Truque" se tornar memorável, tais quais mais veracidade no texto, menos cortes, mais emoção (em cenas cruciais, como a spoiler: do suicídio da personagem Sarah
), e uma trilha sonora marcante. Todos esses elementos agregariam cinco estrelas para um dos melhores trabalhos de Nolan.
Aqui ele chegou perto do "masterpiece".