Foi o primeiro filme de terror a ganhar um Oscar.
As marcantes cenas de transição de Jekyll para Hide neste filme foram feitas através da manipulação de uma variedade de filtros coloridos na frente das lentes das câmeras. A maquiagem de Fredric March foi feita em diferentes cores, e o modo como sua aparência era registrada no filme dependia de qual filtro estava acoplado à câmera. Durante a cena da transformação, os ruídos que acompanhavam a trilha sonora incluiam porções de Bach, um gongo sendo tocado de trás para a frente, e a gravação de um coração real batendo. Somente nos anos 1960 que o diretor Rouben Mamoulian revelou como a cena foi feita.
O som do coração palpitando na cena da transformação foi do próprio diretor Rouben Mamoulian, gravado depois que correu nas escadas para cima e para baixo durante inteiros dois minutos.
A enorme quantidade de maquiagem que Fredric March usou para interpretar Hyde quase danificou o seu rosto.
A aparência do Sr. Hyde foi baseada em um homem Neandertal.
Ao discutir quem seria escalado como Jekyll/Hyde, o chefe do estúdio Adolph Zukor inicialmente sugerira Irving Pichel para o papel. O diretor Rouben Mamoulian recusou porque queria um ator que pudesse interpretar as duas partes convincentemente e sintiu que Pichel representaria somente Hyde. Phillips Holmes também foi considerado e rejeitado, mas pela razão oposta: ele seria um bom Jekyll mas um Hyde ruim. Mamoulian então sugeriu Fredric March. Zukor achou que essa fora uma má escolha porque, até então, March havia feito papéis pouco significativos. Mamoulian insistiu que March seria perfeito para o papel e Zukor consentiu. O resultado não poderia ter sido melhor: além de ter recebido seu primeiro de dois Oscars, March ter interpretado Jekyll/Hyde finalmente fez Hollywood levá-lo a sério em papéis mais exigentes.
Chick Collins foi o dublê de Fredric March neste filme.
Os papéis de Muriel Carew e de seu pai não aparecem na história original de Robert Louis Stevenson. Eles foram baseados em personagens similares criados pelo dramaturgo T.R. Sullivan para sua peça de teatro de 1887, adaptada da obra original.
O sobrinho de Robert Louis Stevenson - autor da obra original - aparece em um pequeno papel não creditado.
Miriam Hopkins originalmente recusou o papel de Ivy Pearson, afirmando que queria interpretar Muriel Carew. Ela logo mudou de ideia quando o diretor lhe informou que muitas atrizes de Hollywood poderiam ser escaladas no lugar dela.
Quando Dr. Jekyll vai à casa de Muriel Carew em uma das cenas finais, ela está tocando "Aufschwung" ("Soaring") da peça musical Fantasiestuecke, Op. 12, de Robert Schumann. Essa é uma escolha de música particularmente adequanda para o filme porque Schumann criara dois alter egos refletindo dois aspectos da sua personalidade, a impetuosa e apaixonada Florestan e a introvertida Eusebius. Muito da crítica em sua música foi escritas usando uma ou outra como um pseudônimo, e as duas frequentemente aparecem de uma forma ou outra em sua música.
Edgar Norton já havia interpretado Poole anteriormente nos palcos, em 1898.
O papel principal foi oferecido a John Barrymore, que havia feito um grande retorno ao cinema na versão muda de Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de 1920; mas o ator recusou a proposta.
É a única versão cinematográfica do livro de Robert Louis Stevenson que o nome de Jekyll é pronunciado corretamente: "Jee-kall".
O "Theater Guild on the Air" transmitiu uma adaptação do filme para o rádio de 60 minutos em 19 de novembro de 1950, com Fredric March reprisando o seu papel.