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Catarina P.
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5,0
Enviada em 11 de fevereiro de 2014
Sou professora de História e utilizo esse material para deixar bem claro para meus alunos que um historiador conta um fato de acordo com seu ponto de vista. Que não existe "verdade" histórica. Que a História pode ter várias versões, Isso depende da visão de cada historiador. As versões históricas estão intimamente ligadas ao ponto de vista, classe social, nível de conhecimento, grupo étnico de alerta para aqueles que acreditam em tudo que estão vendo, lendo, assistindo etc, Que a mídia pode burlar os acontecimentos e querer fazer você acreditar em tudo que vê e ouve. Temos que formar cidadãos conscientes.....
Não existe nenhuma força comandado a nossa existência. Wittgenstein dizia que só existe necessidade lógica. Isso significa que no universo tudo é casual. Não existe um reino da necessidade, tudo é como é, tudo acontece como acontece. Desse ponto de vista, a regularidade que o cientista acredita existir na natureza é uma ilusão da linguagem. O filme alemão "Corra, Lola, Corra", de Tom Tykwer, mostra exatamente isso. Tudo o que acontece em nossas vidas é contingente. Todo acontecimento pode ser alterado de forma casual, algo pode acontecer ou não acontecer, isso dependerá das circunstâncias. É um belo filme que discute uma das questões fundamentais da filosofia: contingência ou necessidade. “Que o sol nascerá amanhã é uma hipótese, que dizer, não sabemos se nascerá” (Wittgenstein, Tractatus. 6.36311).
Esse filme tem uma critica muito positiva, esperava mais... Mas vale a pena assistir, a teoria é interessante e diverte. Destaque para a atuação da Franka Potente!
Esse filme alemão é simplesmente brilhante, eletrizante, inteligente e original. O diretor Tom Tykwer oferece três versões para uma mesma história: Lola precisa correr muito para conseguir 100 mil francos em vinte minutos para salvar a vida de seu namorado. Cada uma das três partes tem meia-hora de duração e um final diferente. Só a idéia mencionada acima já demonstra como o filme é genial. Além disso, a trama mostra como estamos todos interligados e interferindo nos acontecimentos nas vidas uns dos outros. Assim como qualquer número pode sair quando jogamos um dado, qualquer evento pode acontecer à nossa volta pois tudo é um resultado de vários acasos. Podemos ser qualquer coisa e qualquer coisa pode acontecer em nossa vida, existem várias realidades nos esperando, mas só uma acontecerá de fato e isso vai ocorrer aleatoreamente. Para aumentar a perturbação do espectador, durante quase todo o filme a trilha-sonora é um som techno que junto com a desorientação de Lola e a fotografia inquieta de Tom Tykwer, retrata a agitação e a correria (muita correria) da vida moderna. Assita o mais rápido que puder pois é uma obra de gênio.
>Filme assistido em 24 de Abril de 2016 >Nota 5/10
Três acontecimentos,que somente um vale a pena.É interessante ver o andamento de "Corra,Lola,Corra",pra tentar descobrir o final dos personagens em foco.Só que mesmo tendo uma pouca duração,o filme conta com uma falta de ritmo,e cenas cansativas. Franka Potente é a única coisa que vale a pena nesse filme.Sua atuação foi a mais convincente entre todas.
Será q a Franka Potente correu em alguma maratona depois desse filme? É incrível a intensidade desse filme, a princípio achei 1:20 minutos de filme pouca coisa, mas no final do filme vc se toca que 80 minutos foi um tempo absurdamente alto. O filme é atípico e muito interessante. Toda ação tem uma reação, em Corra, Lola, Corra, essa frase ficou explícita de diversas formas. A trama é simples, mas o roteiro deixo o longa muito divertido e hipnotizante. A trilha sonora é constante e impecável, conduz muito bem o filme e dá aquele tom de ansiedade e pressa, que são os dois pontos fundamentais ao longo da trama. Gostei bastante, vale a pena ver.
Explora o universo do loop temporal, porém está longe de ser só mais um filme sobre o dia se repetindo. Corra Lola Corra é um filme inovador, incomum, dinâmico, pulsante e que desafia o padrão americano que estamos acostumados. Trilha sonora sensivelmente elaborada e perfeitamente encaixada, aqui não ha espaço para cenas monótonas pois sua subjetividade sutil dispensa diálogos explicativos. Franka Potente não só interpreta, mas assume a identidade da personagem, convencendo o telespectador a não desviar o olhar da história, ela te tras pro seu mundo, onde Lola precisa tirar o namorado de uma enrascada onde 20 minutos pode ser a diferença entre a vida e a morte. Fragilizada com o desmoronamento familiar, a personagem nos envolve com uma mistura de drama emocional e adrenalina. Mas porque o dia se repete? Essa pergunta consegue se dissolver, pois entrega da personagem e o ritmo do filme é tão envolvente que já não parece que te convencer de uma versão é o que realmente pretende o roteiro, mas sim fazer cinema como forma de arte. O dia pode estar se repetindo, ou poderia ser 3 versões da mesma história? O que mais você conseguiria imaginar? Como disse anteriormente, sua subjetividade sutil dispensa explicações. Acredito que o filme não conseguiu o devido reconhecimento, talvez justamente pela ousadia de superar o padrão comum. De fato não é um filme pra todos, mas diria que o autor acertou na obra independente do retorno ter sido o esperado ou não.
Um filme muito legal, muito divertido, que brincacom as várias linguagens do cinema. Tem de tudo nele, desde colagem de fotos até cenasgravadas com filmadora caseira, passando até pelo desenho animado. O roteiro nãochega a ser original - é bem parecido com um episódio de "Arquivo X" -, masfunciona bem, mostrando três possibilidades para a mesma história. A trilha sonoratambém se adequa perfeitamente ao filme."
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