Parque de Diversões, dirigido por Ricardo Alves Jr. e roteirizado por Germano Melo, aborda a trama de figuras anônimas que percorrem pelas ruas de Belo Horizonte, Minas Gerais, em busca de encontros, até que uma dessas pessoas quebram o portão de um parque municipal e, a partir daí, o grupo começa a explorar o seu interior. O território proibido têm as suas portas abertas para o desejo. Parque de Diversões também aborda a experiência do chamado "cruising", um termo no qual descreve jogos e atos sexuais gratuitos, consensuais e anônimos que são praticados em locais públicos. Explorando esse universo como um território de excitação, adrenalina, segredo e alteridade, o filme reúne um conjunto performativo que aborda o corpo e as sexualidades, voyeurismos e exibicionismos, códigos fetichistas, práticas sexuais e performances não-heterocentradas, desafiando os conceitos de identidade e gênero. Entre a poesia das imagens e a dança dos corpos, o longa-metragem traz cenas de sexo explícito, abordando sem tabus ou normas as múltiplas possibilidades do desejo.
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