Em Se posso permettermi: Capitolo II, a história acompanha Fausto, um homem mergulhado na inércia de sua vida cotidiana, em um dia repleto de encontros inusitados. Ao longo de 24 horas, ele recebe uma estranha procissão de visitantes: o pároco da vila, que tenta manter as aparências, um misterioso empreendedor com uma ideia absurda de negócio envolvendo fantasmas e o capitão dos Carabinieri, que quer um casamento forçado para sua filha, grávida de um desconhecido. Enquanto a noite avança, a situação se torna ainda mais surreal com a chegada de dois ladrões, que, inesperadamente, têm a cumplicidade de Bárbara, uma figura intrigante da casa. Ao invés de agir com violência, o que se segue é um diálogo contemplativo e descontraído entre Fausto e os ladrões, que se revela tão sem valor quanto os bens que procuram. À medida que conversam, o entediado Fausto observa a cena intrigado, levando a história a um desfecho onde o calmo e o extraordinário se entrelaçam sob o nascer do sol. Uma reflexão sobre a vida, o valor das coisas e as relações humanas em meio ao absurdo.
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