No documentário Balomania, a cineasta Sissel Morell Dargis abandona as latas de tinta após presenciar um impressionante show de luzes em uma favela paulista, para investigar uma sociedade secreta de fabricantes de balões de ar quente gigantes pelo Brasil. A produção revela a vida das pessoas que se dedicam a acender o céu do país, destacando o legado geracional dos baloeiros e as complexidades de sua arte. A narrativa questiona se os fabricantes de balões são artistas ou criminosos, abordando os dilemas legais e morais que cercam essa prática. No centro da história, está um pai dividido entre sua responsabilidade financeira e a paixão por lançar balões gigantes, que chegam a mais de 50 metros de comprimento. O documentário aprofunda-se nas tradições e nos desafios enfrentados por essa comunidade, explorando a tensão entre a arte e a ilegalidade, ao mesmo tempo em que examina o impacto cultural dessa prática na cidade.