A sequência de Dragon Ball Z que você não conhecia, mas que é oficial... Apenas em um país do mundo!
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Zeroverse é uma loucura do início ao fim.

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Akira Toriyama chegou ao final de Dragon Ball Z cansado de sua própria criação. Tanto que não quis ter nada a ver com a série sequência que a Toei estava preparando e que lançou no mesmo ano do final televisivo. Dragon Ball GT foi um fracasso entre os fãs, que queriam mais aventuras similares às que estavam acostumados e criaram suas próprias fanfics, doujinshi e desenhos de fãs que deram origem a um bom punhado de mangás não oficiais (dos quais, por exemplo, surgiu Toyotaro, o atual autor de Dragon Ball Super). Mas... e se eu disser que um deles se tornou oficial na China?

Enquanto o mundo desfrutava (ou odiava, dependendo do ponto de vista) Dragon Ball GT, na China estavam atentos a outra continuação que, de alguma forma, havia se tornado oficial: Dragon Ball Zeroverse, publicado como se fosse uma continuação canônica pela editora Tibet People's Publishing House. O mangá teve 15 volumes e um total de 105 episódios que se passavam três anos após o final marcado por Toriyama em um universo paralelo ao da série original, chamado Universo Zero. Não, não perdi a cabeça, tudo isso é real.

Ao longo do mangá, Babidi (que voltou, sim) controla mentalmente Uub, Son Goku perde toda sua força e descobrimos que os guerreiros Saiyajin têm uma história muito mais conturbada do que parece. De fato, os guerreiros originais faziam com que a força de Vegeta e Goku fosse anormalmente baixa em comparação. Obviamente, é desenhado claramente por um fã e de maneira apócrifa, mas, de alguma forma, durante anos se tornou a sequência oficial (mais oficial que GT, certamente) no país.

O mangá termina em suspense, e nunca mais se soube. Embora haja fãs que fizeram continuações não oficiais (da continuação não oficial, paradoxalmente), não houve maneira de identificar os autores originais - e nem falemos em contatá-los - então ficou inconcluso. Posteriormente, o mangá foi traduzido para o inglês graças à Internet e todo mundo pôde saber de sua existência. Se vale ou não a pena gastar seu tempo nisso... já é outra história.

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