O maior erro da 8ª temporada de Game of Thrones não foi matar Danyerys
Iris Dias
Amante dos filmes de fantasia e da Beyonce. Está sempre disposta a trocar tudo por uma sitcom ou uma maratona de Game Of Thrones.

5 anos após o fim da série, o final ainda divide opiniões, mas não deixa saudades.

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Faz anos que Game of Thrones exibiu o seu último episódio, mas, se depender dos fãs, a discussão sobre o polêmico desfecho da série está longe de acabar. A temporada final — muito criticada por correr demais com a história — deixou muitos espectadores sentindo que estavam assistindo uma nova produção, e não a última temporada da série.

Entre os pontos mais difíceis de encarar, o declínio de Daenerys Targaryen (Emília Clarke) como a "Rainha Louca" é um dos mais debatidos. Como esquecer o momento em que ela, após ouvir os sinos de redenção em Porto Real, resolveu incendiar a cidade inteira?

Além de ser um enorme salto na construção da sua personagem, a cena não combina com a própria lógica da série. Afinal, Davos Seaworth (Liam Cunningham) já disse na 2ª temporada: "Eu nunca soube que os sinos significassem rendição.” Parece que os roteiristas estavam mais preocupados em acabar logo com a série de qualquer jeito.

Outro ponto de discórdia foi a revelação da verdadeira identidade de Jon Snow (Kit Harington). O segredo mais esperado da série acabou servindo para... absolutamente nada! A revelação não trouxe nada de importante, dando a impressão que serviu apenas para o dano mental de Daenerys.

Jornada ou destino?

No fim das contas, a maior decepção de Game of Thrones talvez não tenha sido apenas o seu final, mas sim como ele foi alcançado. Se George R.R. Martin realmente planejou um final semelhante aos livros, os fãs pelo menos esperavam algo mais coerente.

Na TV, o que restou foi um gosto ruim da série, especialmente ao ver que os dois governantes finais — Bran (Isaac Hempstead Wright) como o Rei dos Sete Reinos e Sansa (Sophie Turner) como a Rainha do Norte — são os Starks que sofreram do começo ao fim, se tornando os mais moralmente duvidosos de toda a história.

Entre memes e análises duras, Game of Thrones fez história na televisão. Mas, cinco anos depois, o último capítulo da série continua a ser um dos exemplos mais discutidos de como NÃO finalizar uma história épica.

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