O enorme erro que a Netflix cometeu com Cobra Kai: A 6ª temporada e final da série do universo Karate Kid afunda de forma alarmante
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Dividir o final de Cobra Kai em três partes foi um erro.

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No final de julho, haviam sinais de que decisão da Netflix de estrear a 6ª temporada e final de Cobra Kai em três partes havia se voltado contra a plataforma. Suas audiências tinham sido afetadas e restava a dúvida sobre o que aconteceria com as duas levas seguintes de episódios. Pois bem, com a Parte 2, essa tendência piorou ainda mais.

Se a Parte 1 começou com 14,6 milhões de reproduções totais estimadas, o que já era um evidente passo atrás, com a Parte 2 a queda foi alarmante: somou apenas 7,4 milhões de reproduções estimadas durante a semana. Dados preocupantes, mas que convém esclarecer para não dar uma falsa imagem do ocorrido.

É preciso levar em conta que a Netflix conta toda a temporada como uma única entidade, então nessas visualizações também são consideradas as da Parte 1, algo que neste caso concreto distorce a realidade contra Cobra Kai. O motivo é a métrica que a plataforma decidiu implantar recentemente de reproduções totais estimadas, então poderia ocorrer o caso de 99% das visualizações pertencerem à Parte 2 e não serem refletidas como tal.

O número que lança mais luz sobre o assunto é o de horas reproduzidas. No caso de Cobra Kai, isso nos dá 48 milhões de horas reproduzidas, um número ligeiramente superior aos 47,5 milhões de horas que teve a Parte 1. Aqui o problema é que a distorção joga a favor da Parte 2 ao incluir também todas as visualizações da primeira que foram feitas durante a semana passada.

É aí que esse número de 99% que mencionei antes se torna interessante, já que basicamente teria que ser o real para que a Parte 2 tenha estreado no mesmo nível que sua predecessora. Acho que não me engano ao afirmar que nem de longe será o caso e podemos concluir sem medo de errar que a Netflix deu um tiro no próprio pé.

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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