20 anos após seu lançamento, Lost ainda é uma série impactante e está disponível por completo no streaming.
Lost é uma das séries mais importantes da história, mudou completamente a televisão quando foi lançada em 2004 e foi uma experiência única para quem assistiu na época.
A trama ocorre quando o voo 815 da Oceanic Airlines cai em uma ilha deserta e um grupo de passageiros precisa lutar para sobreviver. Liderados pelo médico Jack Shephard (Matthew Fox) e pelo misterioso John Locke (Terry O'Quinn), eles irão descobrir que o local esconde perigosos segredos. Com o passar do tempo, são reveladas informações sobre o passado dos sobreviventes, como Hugo 'Hurley' Reyes (Jorge Garcia), Sayid Jarrah (Naveen Andrews), Kate Austen (Evangeline Lilly) e James 'Sawyer' Ford (Josh Holloway).
Com seis temporadas lançadas, aqui estão alguns dos principais motivos para você assistir Lost hoje. Vamos ver se você será convencido a entrar nessa ilha bizarra!
Lost marcou a história das séries da televisão
Os primeiros segundos do primeiro episódio de Lost colocam você em uma ilha imediatamente após um acidente de avião e todo o caos. Assim, o espectador e os personagens tiveram que descobrir juntos o que estava acontecendo, com cada episódio seguinte se aprofundando no mistério e nas pessoas.
A verdade é que, não apenas esse piloto foi marcante, mas toda a série apresentou uma revolução em diversos aspectos do que era feito antes, como ação, personagens, enredo, trilha sonora e linguagem narrativa. Tanto que a TV pode ser dividida entre antes e depois de Lost.
O impacto dela pode ser notado com a quantidade de produções que se inspiram nela até hoje. Vale lembrar que a série nasceu em 2004, uma época em que a internet ainda era rudimentar, se comparada com hoje em dia. Isso não impediu que fãs se reunissem em diversos fóruns para discutir e repassar conhecimentos sobre a trama. Um fenômeno incomparável!
Lost ficou entre as séries inesquecíveis favoritas dos leitores do AdoroCinema.
Mistérios e muita adrenalina
Os mistérios presentes no programa sempre fascinaram e deixaram os fãs intrigados em busca de respostas. Isso tudo move a trama e faz com que ela se torne repleta de adrenalina e reviravoltas emocionantes, que por muitos momentos chocaram a audiência.
Mas esses mistérios, em grande parte, não são apenas artifícios de roteiro para atiçar o público, eles também dialogam com os personagens e o que eles procuram em suas vidas, dentro e fora da ilha. Com, eles, Lost pode ser considerada uma das séries mais confusas (complexas) para assitir, assim como Dark.
Uma história sobre as pessoas
Apesar dos mistérios que mantinham os espectadores presos e curiosos, Lost sempre foi, em sua essência, sobre as pessoas. E por isso, é espetacular em desenvolver seus personagens de maneira aprofundada.
Quem somos, as decisões que nos transformam e se isso é possível mudar. Essa grande história universal foi prezada pela série ao mostrar suas histórias e entender a complexidade do ser humano, que não pode ser restringido apenas como bom ou ruim.
Você vai amar e odiar personagens, mas todos eles dialogam conosco pela preocupação ou interesse em suas jornadas individuais, mais do que com explicações sobre o enredo.
Vale destacar que Lost é bastante diversa quanto aos seus protagonistas, dando espaço para atores de diversas raças, etnias e gêneros.
Mitologia rica de Lost: Dualidade entre fé e razão
A mitologia de Lost é uma das coisas que a torna mais especial. Como elemento principal disso, temos o conflito entre fé e razão, um dos mais fascinantes, que está presente durante todo o desenvolvimento da série, como parte fundamental para a interpretação.
Encabeçada, principalmente, pelo conflito entre dois dos protagonistas, John Locke (Terry O'Quinn) e Dr. Jack Shephard (Matthew Fox), a dualidade entre fé e razão gera reflexões fundamentais sobre a vida, relações entre as pessoas, e óbvio, sobrevivência.
Inclusive, um dos principais criadores do programa Damon Lindelof utilizou muitos desses elementos na, também muito aclamada, The Leftovers.
Referências culturais de montão
John Locke, CS Lewis e Jean-Jacques Rousseau são apenas algumas das referências literárias, filosóficas, mitológicas e de cultura pop espalhadas por Lost. Você precisa conhecê-las para curtir a história? Não. Mas os criadores sabem como muito bem como desenvolver bem esse universo com personalidade e a partir de influências.
Portanto, muitas referências na série não são banais, na verdade apresentam uma ligação importante com personagens e elementos que compõem o enredo.
Lost é perfeita para maratonar
Claro, são 121 episódios, temporadas com mais de 20 episódios, uma outra realidade da TV. Mesmo assim, Lost apresenta uma mistura perfeita entre narrativa engajante, com seus mistérios e desdobramentos, assim como personagens cativantes. Por mais que tenha seis temporadas, a série é fluida e com diversos momentos marcantes e explosivos, principalmente nos ganchos dos começos e finais de temporadas.
Um dos motivos que faz muitas pessoas não assistirem a série é o senso comum criado de que o final de Lost é ruim, considerado inclusive um dos 15 piores finais das séries de TV. Mas é importante assistir e tirar suas próprias conclusões, já que mesmo com o final amargo para algumas pessoas, ele condiz com o que a série apresentou desde o início, valorizando a jornada de seus personagens.
Quando analisamos Lost ao longo de suas seis temporadas, vemos uma história sobre personagens ricos e interessantes que nos atraíram de forma convincentes. A produção sempre foi isso e esse é o maior motivo pelo qual vale a pena assistir, independentemente de seu final. Lost está disponível no streaming, pela Netflix e Disney+.
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