"É uma anta histórica": Estas 10 frases icônicas da vilã Flora são uma joia da teledramaturgia brasileira – e muitas são dignas de filmes de terror!

Das mais hilárias às mais cruéis, relembre as pérolas ditas pela personagem de Patrícia Pillar na novela A Favorita.

Ela fez história, e todo bom noveleiro sabe disso! Há 16 anos, uma obra de sucesso estreava no horário nobre da TV Globo: A Favorita. Criada por João Emanuel Carneiro, a trama nos apresentou uma das vilãs mais icônicas da teledramaturgia, a Flora. Quase uma filha de Nazaré Tedesco e prima distante de Carminha, a loira também não tinha escrúpulos e usava o bom humor para amenizar suas próprias maldades.

Perigosíssima e memorável, a personagem foi interpretada com maestria por Patrícia Pillar, em um embate direto com Donatela (Claudia Raia) que deixava todo mundo em frenesi. Saudades de um novelão, não é!? Pois bem, O AdoroCinema vai te deixar um pouco mais saudosista agora e, juntos, relembraremos as melhores frases de Flora em A Favorita:

1. "Gente velha é um perigo, morre por qualquer coisinha"

Em um dos momentos mais sinistros da novela – que dá um banho em muitos filmes de terror! –, Flora arma um verdadeiro teatro para assustar Gonçalo (Mauro Mendonça), que havia descoberto quem ela era de verdade. Com a ajuda de Silveirinha (Ary Fontoura), a maquiavélica se veste toda de branco, suja as paredes e a si mesma de sangue e mente ao senhor que matou Lara (Mariana Ximenes), neta do empresário, e Donatela, sua nora.

"Olha que sonho! A família inteira reunida nos ceús", debocha ela, enquanto o senhor, bastante impressionado, tem um infarto e cai morto. É aí que a loira se deita bem perto dele e solta a frase emblemática: "Gente velha é um perigo, morre por qualquer coisinha". Para deixar tudo ainda mais macabro, a personagem gargalha alto!

2. "A mulher é uma anta histórica"

Por muitos capítulos, Flora enganou Irene (Glória Menezes), fazendo-se passar por confidente da esposa de Gonçalo. Em uma cena, logo após roubar quase tudo da empresa da família, a loira debocha da avó de Lara junto a Silveirinha, seu fiel escudeiro.

"Você há de convir comigo que a mulher é uma anta histórica! Eu matei o filho dela, eu sequestrei a neta dela, eu dei cabo do marido dela, e a mulher ainda gosta de mim", ironiza a demoníaca. É nesse momento que a senhora, que mal sonhava com as atrocidades pensadas e ditas pela antagonista, escuta tudo escondida e percebe o engano terrível que cometeu ao confiar na vilã!

3. "Que velha safada!"

Para lá de etarista, Flora continuou proferindo discursos debochados e cheios de ódio para a "amiga do peito" Irene. Em outro momento, ela volta a debochar da mulher, que a confidenciou um caso com Copola (Tarcísio Meira), já que estava bem frustrada com o casamento com Gonçalo. "Que velha safada! Traindo o Gonçalo com aquele velho caquético. Deus me livre virar uma velha caquética, sem vergonha, safada que nem ela", diz a loira, aos risos.

4. "Jovem, linda e rica! Tudo o que a senhora não é mais"

Em mais um momento de conflito com a pobre da Irene – neste momento, literalmente! –, Flora celebra o golpe que deu nela e em toda a família. A loira paga um laranja para comprar o rancho dos Fontini, e a esposa de Gonçalo é obrigada a vender parte dos bens para cobrir o rombo que a vilã causou na empresa. Assim que Irene acaba assina a venda da propriedade, Flora entra na sala e debocha da situação novamente!

“Agora esse rancho e tudo o que tem aqui dentro é meu. O meu amigo aqui, o Galdino (Carl Schumacher), comprou o rancho e agora ele vai passar pra mim. inclusive saindo daqui a gente vai fazer a escritura no cartório”, expressa a malvada. “Você é um verme”, dispara Irene. “É, um verme jovem, linda e rica. Tudo o que a senhora não é mais”, rebate a cruel personagem.

5. "Você não é uma assassina como eu"

A frase mais surpreendente de toda a novela saiu da boca de Flora! Até aquele momento, o público não sabia da vilania da loira, e muitas pessoas acreditavam que Donatela havia matado o próprio marido, Marcelo (Flávio Tolezani). No entanto, bem ali, no capítulo 56, a personagem de Patrícia Pillar revela sua verdadeira faceta aos telespectadores.

Na cena, Donatela sequestra a inimiga, apontando uma arma para ela, e Flora dispara em alto e bom som: "Você não tem coragem, não tem... Sabe por quê? Porque você não é uma assassina como eu". De arrepiar!

6. "Não tem problema, depois você psicografa"

Debochadíssima até o último capítulo, Flora atira em Zé Bob e, prestes a fazer o mesmo com Donatela, escuta da morena: "A gente tem que falar tudo o que a gente ainda não disse uma para outra". Com a arma apontada para a rival, a loira retruca: "Tudo já foi dito, Donatela. Ao menos, eu já disse tudo o que eu queria".

"Mas, eu não! Eu tenho coisas para te dizer", insiste a personagem de Claudia Raia. Incisiva, a antagonista debocha: "Não tem problema, depois você psicografa".

7. "Vão comer picadinho com ovo na casa de vocês! Classe média horrorosa"

Em uma tentativa frustrada de retomar a sua carreira de cantora sertaneja, Flora faz um show e canta "Beijinho Doce" no casamento com Dódi, que organizou em sua casa. No entanto, a performance não empolga o público presente e, ao se irritar com a falta de aplausos, a vilã decide expulsar todo mundo do ambiente.

A festa termina com todos os convidados correndo do local a mando da vilã. "Gentalha vagabunda! Flagelados, vão comer picadinho com ovo na casa de vocês! Classe média horrorosa, ratazanas. Classe mérdia", grita ela para os amigos do marido.

8. "Silveirinha é brega demais, é velho demais, é pobre demais"

Ao longo da trama, Donatela é dada como morta. Certo dia, Silveirinha descobre que ela está viva e corre para contar a Flora. Porém, a vilã não dá a mínima para o mordomo e ex-empresário. Silveirinha chega atônito, mas Flora o trata com desdém. “Vai lavar meu banheiro”, exige a psicopata, ignorando o assunto. “Desde quando eu dou conversa para empregado? Agora some daqui porque você já cansou a minha beleza e a minha voz”, continua ela.

A ardilosa ainda menciona a mãe do subalterno, o que revolta Silveirinha. "Velha centenária que já esqueceu de morrer", detona ela. "Lave a sua boca suja para falar da minha mãe, sua infeliz", reage o humilhado, mas Flora dá um tapa em seu rosto. O serviçal cai no chão. "E agora? Quem é a infeliz aqui, hein!? O Silveirinha é brega demais, é velho demais, é pobre demais! Isso aí é um rato. Olha só, ele nem consegue se levantar do chão", expressa a loira.

9. "Você é uma assassina igual a mim"

No último capítulo de A Favorita, Flora invade a lua de mel de Donatela e Zé Bob com um revólver na mão. Lara, filha biológica da vilã e criada pela mocinha, vai até o local com a avó, Irene, para impedir que algo de ruim aconteça, resultando em uma sequência eletrizante. Armada, a viúva de Gonçalo tenta atirar em Flora, mas não consegue apertar o gatilho. Então, Lara pega a arma e, de repente, as duas loiras apontam o revólver uma para a outra.

"Vai, atira filhinha. Atira! Aí você vai ser uma assassina como eu, vai, atira na sua mãe", ironiza Flora. "Você não é a minha mãe. A minha mãe é a Donatela!", grita Lara, apertando o gatilho. No chão, a vilã continua provocando, mesmo em condições precárias. "Tá esperando o que? Me mata. filha assassina, eu não disse que a sua vida estava atrelada à minha!? Você é uma assassina igual a mim. Agora vai, acaba com isso. Me mata. Mata a sua mãe!", provoca.

10. "Desculpa, Maíra, nada pessoal"

A repórter Maíra (Juliana Paes), em um determinado momento da trama, descobre todos os podres e segredos de Flora – que àquela altura conseguiu colocar Donatela na prisão – e corre contra o tempo para contar ao melhor amigo, Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia).

No entanto, a jovem acaba sequestrada pelo cúmplice da vilã, Dodi (Murilo Benício), e, ao tentar fugir, sofre um acidente de carro. Hospitalizada, ela recebe uma visitinha "especial" e tem o destino selado pela sanguinária e debochada loira. "Desculpa amiga, nada pessoal", declara a maldosa, antes de matar a jornalista. Eita!