Ninguém percebeu, mas no início dos anos 60, a Disney lançou 5 filmes com a mesma trama
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

É verdade, ninguém notou a repetição.

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Nem todo mundo sabe que Flubber - Uma Invenção Desmiolada, o mítico filme dos anos 90 estrelado por Robin Williams e uma gosma verde, na verdade se inspirou em um filme de 1961 chamado O Fantástico Super-Homem. Mais ainda! Este se baseava em um conto escrito em 1943, que por sua vez se inspirava em um professor real de Princeton que se autodenominava "Dr. Boom". Nele, a substância faz com que ele ganhe uma competição de basquete em sua escola, faz o carro voar sem motorista e evita um roubo. Foi um sucesso tão grande que apenas dois anos depois fizeram uma sequência, Son of Flubber, onde, mais uma vez, a substância esverdeada o fazia ganhar uma competição escolar, fazia o carro voar sem motorista e evitava um roubo. Teria ficado como uma curiosidade para a história, se não fosse porque...

Já temos dois filmes em que os pontos básicos se repetiram sem nenhum tipo de problema. Afinal, um era sequência do outro! Mas no título prometemos cinco, e cinco terão. O próximo é, de fato, um clássico, Mary Poppins, escrito pelos mesmos roteiristas de O Fantástico Super-Homem, Bill Walsh e Don DaGradi. Bem, pensem um pouco sobre ele, porque... mais uma vez há um roubo (evitado pela magia de Mary), um evento esportivo (uma corrida de cavalos) e, é claro, alguém voando.

Não estão convencidos? Há mais. Os mesmos roteiristas assinam em 1968 Se Meu Fusca Falasse, o primeiro filme estrelado pelo carro Herbie, e O Fantasma do Barba Negra. E, adivinhem? Em ambos, a mesma sequência de eventos se repete mais uma vez. Nos dois, um objeto normal com um poder mágico é comprado, segue-se uma competição esportiva, aparece um personagem fantástico (em um caso um fantasma, no outro um carro vivo) e finalmente um homem é perseguido por um carro sem motorista.

Enquanto a fórmula continuasse funcionando, que importa? Afinal, na época a Disney reciclava movimentos e fotogramas de seus filmes animados, mas com outros personagens, ou reutilizava os rostos dos mesmos. Enquanto ninguém perceber, é novo, não é?

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