Uma das melhores comédias sobre genialidade e loucura está disponível no Disney+: Não é apenas a trilha sonora que é lendária!
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Wes Anderson esteve recentemente em destaque com Asteroid City e seus curtas-metragens na Netflix. No entanto, a obra-prima de Anderson, Três É Demais, permanece imbatível.

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A marca registrada de Wes Anderson já é lendária e pode ser resumida rapidamente: imagens simétricas, tons pastéis, humor marcante e um elenco que frequentemente inclui metade de Hollywood. Todas essas características, que Anderson tem levado ao extremo nos últimos anos, ainda eram escassas em seus primeiros trabalhos. Isso inclui Três É Demais, que retrata o cotidiano na escola particular Rushmore.

Com Jason Schwartzman como um estudante ambicioso, Olivia Williams como uma professora charmosa e Bill Murray como um empresário excêntrico, além de muito humor e uma trilha sonora icônica, Três É Demais definitivamente está entre o crème de la crème do diretor excêntrico. Então, por que não assistir no Disney+ hoje à noite?

Do que se trata Três É Demais:

Max Fischer (Schwartzman) frequenta o 10º ano da prestigiada escola particular Rushmore e se envolve em uma variedade de projetos. No entanto, além de peças teatrais, sua posição como segundo maestro do coral e aulas de esgrima, suas notas escolares ficam muito aquém das expectativas de seus professores. Devido à sua natureza ligeiramente excêntrica, ele frequentemente entra em conflito com muitas pessoas ao seu redor. Apenas em seu mentor e apoiador Herman Blume (Murray) ele encontra ajuda e encorajamento.

Quando Max conhece a charmosa professora Rosemary Cross (Williams), sua situação se complica cada vez mais. Ele se apaixona perdidamente pela mulher significativamente mais velha e passa a fazer de tudo para conquistá-la. Depois que Max é forçado a deixar Rushmore um dia e descobre que Cross e Blume estão tendo um caso, seu mundo vira de cabeça para baixo.

Tipicamente Anderson?

Não é novidade que as obras de Wes Anderson têm um estilo próprio. Tampouco é surpresa que alguns já estejam saturados da estética excessivamente marcante do diretor.

O bom é que Três É Demais está longe de ser tão "narcisista" quanto os filmes mais recentes do grande diretor. Nesse sentido, o filme agrada a ambos os lados. Aqueles que ainda têm vontade de ver Wes Anderson encontrarão muita diversão e entretenimento, mas os outros também não ficarão decepcionados.

Charmoso até o último minuto

Ao combinar humor sutil, surrealismo e sagacidade intelectual, Três É Demais possui um charme incomparável. Juntamente com os temas do filme, que abrangem o caos da vida, amizade e integridade, isso resulta em uma imagem geral maravilhosamente completa e original.

A cereja do bolo é finalmente a trilha sonora, que inclui clássicos de artistas como The Who, Cat Stevens e John Lennon. Três É Demais representa, portanto, tudo o que geralmente caracteriza as obras de Anderson além da pura estética: sensibilidade em termos de personagens e atmosfera, bem como a abordagem de dar um toque mágico à vida cotidiana monótona.

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