30 anos de um incrível filme de ficção científica e aventura que acabou ofuscado por uma série de televisão e que você pode assistir no streaming
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Uma louca odisseia espacial com Kurt Russell e teorias da conspiração.

As fronteiras entre o cinema e a televisão nos últimos anos estão sendo diluídas de diferentes formas deliberadamente, desde o puramente visual, onde se tende à planície em termos estéticos, até o narrativo. O próprio Universo Cinematográfico da Marvel funciona mais como uma série com esteroides do que como filmes conectados, e Hollywood não para de propor explorações de propriedade intelectual que incluem tanto filmes quanto séries.

Não é que antes ambos os mundos estivessem completamente isolados um do outro, mas havia barreiras mais delimitadas. Podiam existir séries animadas tentando aproveitar o impulso de determinados blockbusters, mas é mais raro encontrar uma série derivada de um filme como Stargate - A Chave para o Futuro da Humanidade que tenha acabado se tornando mais icônica.

Ponte com o Egito

Mas embora a série possa ter ocupado um lugar mais apreciado entre os fãs de ficção científica, o alucinante espetáculo cinematográfico de Roland Emmerich continua sendo um divertimento sólido 30 anos após sua estreia. James Spader e Kurt Russell protagonizam esta odisseia intergaláctica que pode ser vista no streaming através dos serviços MGM+ ou Oldflix.

Em ruínas localizadas na área de Gizé, no Egito, encontra-se um misterioso anel metálico cujo mistério está por resolver. As forças aéreas americanas, lideradas pelo coronel Jack O'Neil, tentam cercar o misterioso objeto enquanto o egiptólogo e linguista Daniel Jackson o investiga. O processo os levará a descobrir que se trata de um portal que transporta para outro planeta, e tanto o militar quanto o cientista deverão encontrar uma maneira de voltar para casa.

O filme, como costuma acontecer no cinema de Emmerich, às vezes se torna uma desculpa bastante hipertrofiada para explorar teorias da conspiração, como a conexão alienígena com as construções egípcias. Ao mesmo tempo, se aprecia tanta paixão e senso de maravilha ao projetar esta aventura que é fácil se entusiasmar.

Stargate: entre a conspiração e a diversão

Antes de se dedicar totalmente ao cinema de desastres, Emmerich aqui nos deleita com um transbordante show de ficção científica antiga realizada com efeitos "modernos" dos anos 90. Tudo sempre a partir da abordagem adequada de nunca se levar a sério, permitindo que o absurdo flua para que a diversão se some ao entretenimento.

Tem seus defeitos, porque realmente estar na montanha-russa da euforia por duas horas acaba cansando. Mas sua criação de mundo possui o tipo de artesanato que sempre é apreciável, e o conceito tem um potencial tremendo, como demonstrou posteriormente a série de televisão. Não é uma má proposta para recuperar.

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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