Hoje no streaming: Um espetáculo impressionante que devolveu toda a sua glória ao melhor monstro do cinema de ficção científica de todos os tempos
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

10 anos já se passaram desde o melhor filme que nos deixou um dos grandes universos cinematográficos dos últimos anos.

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Muitos universos cinematográficos nasceram tentando seguir o rastro da Marvel, mas poucos realmente conseguiram se tornar uma mina de sucessos de bilheteria. Um dos exemplos mais espetaculares é o MonsterVerse, do qual já pudemos ver 5 filmes. O quinto, Godzilla e Kong: O Novo Império, chegou no ano passado junto com a primeira série da franquia, Monarch: Legado de Monstros. No entanto, o título que nos interessa agora é o que deu origem a tudo há 10 anos: Godzilla (2014).

O melhor do MonsterVerse

Hollywood já havia tentado oferecer sua visão deste mítico monstro do cinema de ficção científica de origem japonesa, com um longa-metragem dirigido por Roland Emmerich em 1998 e que não teve uma recepção muito boa.

A nova tentativa, a cargo de Gareth Edwards, cujo último trabalho foi o surpreendente Resistência, também não gerou aplausos unânimes na época, mas esteve mais próxima do estilo de Godzilla, o filme que iniciou tudo há incríveis 70 anos.

Por isso, esta versão de Godzilla prefere não abusar das aparições da brutal criatura e se concentra em criar um clima de tensão, enfatizando também a importância do fator humano. Aí acredito que o filme brilha mais quando o peso dramático recai sobre Bryan Cranston, mas mesmo depois, quando aparecem certos problemas, é apreciável que um blockbuster dessas dimensões tente potencializar esse aspecto. E não que simplesmente haja humanos fazendo coisas sem sentido.

Além disso, seu componente de grande espetáculo está fora de qualquer dúvida, pois Gareth Edwards mostra uma capacidade invejável para construir momentos pontuais com uma força visual estrondosa. Atenção também para o quanto a música de Alexandre Desplat contribui durante o trecho final para encontrar esse ponto único entre espetacularidade de primeira ordem e poder emocional.

Seu indiscutível sucesso comercial (custou 160 milhões de dólares e arrecadou 529 milhões de dólares em todo o mundo) fez com que apenas três anos depois desfrutássemos de Kong: A Ilha da Caveira, prequela da saga. Já em 2019 foi a vez de Godzilla II: Rei dos Monstros e há dois anos chegou o aguardado crossover Godzilla vs. Kong. Da minha parte, acredito que este primeiro 'Godzilla' é o melhor de todo o MonsterVerse e recomendo que o vejam hoje em streaming: vocês o encontram na plataforma Max.

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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