O filme de fantasia que a Netflix rejeitou por não ser bom o suficiente: A plataforma está cansada de comprar os restos de Hollywood
Eduardo Silva
-Redator
Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

A Netflix quer se livrar da imagem ruim de seus filmes originais.

A Netflix aposta fortemente no cinema há vários anos, o que também fez com que a plataforma comprasse uma série de filmes que, por um motivo ou outro, eram destinados a serem vistos nas salas de cinema, mas acabaram sendo lançados em streaming. No entanto, a aquisição de “sobras” de Hollywood pela empresa parece estar chegando ao fim – e em um recente filme de fantasia é a primeira prova disso.

De acordo com a Bloomberg, a Sony ofereceu à Netflix a chance de comprar os direitos de Harold e o Lápis Mágico, uma aventura de fantasia estrelada por Zachary Levi, Zooey Deschanel e Lil Rel Howery. Os executivos da plataforma não desgostaram do filme, mas acabaram descartando a compra por acreditarem que ele seria ofuscado por títulos muito aguardados, como Divertida Mente 2 e Meu Malvado Favorito 4.

A Netflix diz 'chega'

A verdade é que a Netflix acertou em cheio, pois o público não demonstrou muito interesse pelo filme. Atualmente, Harold e o Lápis Mágico tem uma receita mundial de 30 milhões de dólares, um número bastante baixo para um filme com um orçamento de 40 milhões. Contudo, vale destacar que ele ainda está chegando aos cinemas em alguns países, ou seja, ainda vai somar mais dinheiro.

Até o momento, a Netflix estava muito interessada em pegar os restos de Hollywood, como The Cloverfield Paradox, por exemplo, mas a chegada de Dan Lin para assumir a divisão de filmes da plataforma fez com que essa prática fosse reduzida ou mesmo eliminada.

O novo plano é tornar a frase “menos é mais” uma realidade, então é hora de estar mais atento à qualidade do que é lançado para combater a narrativa de que a maioria dos filmes da plataforma é ruim. A empresa reconheceu internamente que poderia fazer melhor e reduzir os custos, e conseguir isso será a primeira grande tarefa de Lin.

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