Há 23 anos, a Disney lançou esta aventura extraordinária: Um filme familiar injustamente esquecido
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Muitos millennials se lembrarão de ter viajado com seus protagonistas durante sua infância.

A infância dos millennials foi marcada para sempre pelos clássicos da Disney. Não importa se você é mais fã de O Rei Leão ou de Dumbo, é mais que provável que esses filmes tenham feito parte da sua vida em algum momento. No entanto, existe um filme que nem todo mundo se lembra e é tão bom quanto qualquer outro. No ano de 2001, os responsáveis por A Bela e a Fera e O Corcunda de Notre Dame criaram Atlantis: O Reino Perdido, o 41º longa-metragem de animação dos Estúdios Walt Disney.

Atlantis não compartilhava o estilo dos filmes musicais animados aos quais a Disney nos tinha acostumado. Com ele, os diretores Kirk Wise e Gary Trousdale oferecem uma história épica de exploração, mistério e aventura inspirada nos romances de Júlio Verne e nas aventuras de Indiana Jones.

A trama nos apresenta Milo Thatch, um jovem cartógrafo e linguista em Washington, que sonha em continuar o trabalho de seu falecido avô: encontrar a lendária cidade perdida de Atlântida. Apesar de ser ignorado por seus superiores, Milo recebe uma proposta inesperada de um excêntrico milionário que financia sua expedição. A partir daí, começa uma viagem subaquática cheia de emoções, acompanhado por uma equipe tão diversificada quanto cativante. Juntos, a bordo do submarino Ulisses, deverão enfrentar perigosos monstros marinhos, cavernas abismais e antigos segredos.

Atualmente, a história de Milo conta com 49% de pontuação no Rotten Tomatoes. Isso se deve ao fato de que o estilo visual do filme foi duramente criticado por incluir uma animação mais rústica em comparação com outros clássicos da Disney. O que muitos não sabem é que foi um dos primeiros filmes a integrar elementos digitais com animação tradicional, o que, em retrospectiva, é uma conquista à frente de seu tempo. Além disso, a trilha sonora de James Newton Howard nos guia por uma aventura impossível de esquecer.

Seu espírito aventureiro e seus personagens únicos o tornam uma joia oculta dentro do catálogo da companhia, uma obra que, sem dúvida, foi muito além do típico conto de fadas. Ao longo dos anos, o filme foi redescoberto por novos espectadores, ganhando um lugar de culto entre os fãs mais nostálgicos do cinema de animação.

23 anos após seu lançamento, Atlantis: O Reino Perdido continua sendo uma aventura extraordinária que vale a pena desfrutar no catálogo do Disney+. Com suas paisagens subaquáticas, criaturas fantásticas e uma equipe disposta a desafiar o impossível, o filme merece voltar à superfície e ocupar o lugar que lhe corresponde entre as grandes histórias da Casa do Mickey Mouse.

*Conteúdo Global do AdoroCinema

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