O gênio que fez Steven Spielberg chorar e mudou a indústria cinematográfica finalmente tem um documentário digno de seu trabalho
Rafael Felizardo
-Redator | Crítico
Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

A vida de John Williams foi dissecada através de um longa-metragem disponível no Disney+.

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Você já ouviu falar em John Williams? Compositor fundamental para a Hollywood que conhecemos, o músico escreveu trilhas sonoras para obras como Star Wars, Tubarão, Jurassic Park, Indiana Jones, Superman e mais. Durante uma entrevista passada, Steven Spielberg em pessoa admitiu que Williams o fez chorar com seu trabalho - trabalho, esse, que enfim ganhou um documentário que faz jus ao seu legado.

No fim de outubro, o longa-metragem A Música de John Williams chegou ao Disney+, dissecando a carreira do gênio. O enredo viaja através dos bem aproveitados 92 anos de idade do compositor, dirigido pelo cineasta Laurent Bouzereau e com direito a entrevistas de Spielberg, George Lucas, Seth MacFarlane, J.J. Abrams e outros grandes nomes.

“Suas composições inesquecíveis são parte essencial de alguns dos mais adorados filmes da nossa época ao longo de uma carreira que se estende por décadas. Veja e ouça a história do maestro John Williams, com as percepções de cineastas, músicos e outros profissionais que ele inspirou, completados por uma rara visão dos bastidores da produção da história do cinema”, coloca a sinopse oficial.

"Muito melhor que Star Wars": George Lucas acredita que esta obra-prima é o filme de ficção científica por excelência - e ele está completamente certo!

UMA FACETA “DESCONHECIDA” DE JOHN WILLIAMS

Com 1h45 de duração, o documentário brilha pela capacidade de descobrir facetas da carreira de Williams que são pouco conhecidas pelo grande público. Como exemplo, temos seu trabalho em séries televisivas como A Ilha dos Birutas ou o tema cativante de Perdidos no Espaço - além do currículo de John como músico de jazz e suas composições sinfônicas fora da indústria cinematográfica.

Em outras palavras, o filme torna-se não apenas uma homenagem a um gênio que carrega no currículo mais de 50 indicações ao Oscar, mas também um retrato íntimo de um homem que, na vida pessoal, sempre cativou a todos ao seu redor.

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