Megalópolis é o último filme de Francis Ford Coppola? Diretor passou 40 anos tentando produzir a ficção científica
Júlia Barbosa
Criada no palco, sempre foi movida pela arte. Defensora ferrenha de Crepúsculo e Ricardo Darín, fala pelos cotovelos sobre as histórias que vemos nas telas e nos bastidores.

Megalópolis chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro.

Entre polêmicas de bastidores e opiniões polarizadas da crítica, Megalópolis desembarca no Brasil junto com Francis Ford Coppola. O épico de ficção científica estreia nos cinemas no dia 31 de outubro, marcando a conquista de uma missão que o diretor lutou durante quatro décadas. Seria essa sua forma de encerrar sua célebre carreira com chave de ouro?

Megalópolis é fruto de uma pesquisa que começou cerca de cinco anos depois de Apocalypse Now e ia começar a ser produzido em 2001. Tudo mudou depois do 11 de setembro, quando Coppola decidiu arquivar o projeto por não achar adequado para a época. Só em 2017, enquanto viajava pela Itália com Anthony Bourdain, decidiu revisitar o roteiro e desengavetá-lo, como relatou à Rolling Stone.

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Ele chegou inclusive a investir milhões de dólares do próprio bolso para que seu longa-metragem dos sonhos pudesse ser completado, fora as polêmicas envolvendo o elenco e demissões em massa na equipe durante as filmagens.

Francis Ford Coppola vai continuar fazendo filmes depois de Megalópolis?

Será que a quantidade imensa de trancos e barrancos exauriu o veterano do cinema de vez? No auge dos seus 85 anos, Francis Ford Coppola não pensa em parar de produzir filmes, diferente de Quentin Tarantino, por exemplo, que promete se aposentar há tempos.

Também em entrevista à revista Rolling Stone, o cineasta veterano confirmou que já está arquitetando seus próximos projetos:

“Estou trabalhando em dois projetos potenciais agora. Um é um tipo de filme regular que eu gostaria que alguém financiasse e fizesse na Inglaterra, porque eu não tenho uma grande história com minha esposa na Inglaterra. Em todos os outros lugares que eu vou, eu me lembro dela o tempo todo”, revelou Coppola, relembrando sua esposa, Eleanor Coppola, que faleceu em abril.

Mesmo depois da montanha-russa de Megalópolis, ele adiantou que pretende autofinanciar mais um longa-metragem que já tem até título:

“Distant Vision é a história de três gerações de uma família ítalo-americana como a minha, mas ficcional, durante o fenômeno da invenção da televisão. Eu o financiaria com o que Megalópolis arrecadar”, completou

Francis Ford Coppola virá ao Brasil na próxima semana para divulgar Megalópolis no encerramento da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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