"Não sei se algum outro filme me assombrou tanto": Um dos maiores cineastas do terror revela que este subestimado longa o deixou completamente perturbado
Rafael Felizardo
-Redator | Crítico
Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

Uma produção de 2008 mexeu com a cabeça de Mike Flanagan.

Todos conhecem Mike Flanagan, certo? Nome lendário no mundo do terror, o cineasta foi responsável por obras como A Maldição da Residência Hill, A Maldição da Mansão Bly, Doutor Sono e mais. Recentemente, Flanagan contribuiu para a Variety para a lista de “100 melhores filmes de terror de todos os tempos”, elegendo O Segredo do Lago Mungo como o seu favorito.

Para quem não conhece, Lake Mungo (no original) é um subestimado terror australiano lançado em 2008, que apresenta um found footage perturbador. Na trama, a jovem Alice Palmer desaparece misteriosamente durante um passeio para o Lago Mungo, entrando sua família em desespero.

Quando seu corpo é finalmente recuperado, os familiares começam a identificar fenômenos estranhos na casa onde moram - desde barulhos até a aparição de hematomas inexplicáveis. Eles então instalam um sistema de câmeras de vídeo pela moradia, encontrando, mais tarde, o que parece ser uma filmagem de Alice.

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O SEGREDO DO LAGO MUNGO PERTURBOU MIKE FLANAGAN

“É um filme humilde na superfície, um falso documentário que narra uma família em luto que pode ou não estar passando por uma assombração após a morte acidental de sua filha adolescente, Alice”, escreveu Flanagan durante seu ensaio para a Variety.

“Ele renuncia a sustos e sobressaltos por uma sensação efêmera e inexplicável de pavor que imediatamente se infiltra no espectador, e eu sinto isso tão intensamente hoje - 20 visualizações depois - quanto senti na primeira vez que entrei no labirinto enganoso de tensão, pesar e horror de Joel Anderson [diretor]”, acrescentou.

Ele ainda completa:

“A história de Alice não é simples, e há várias surpresas ao longo do caminho que fazem você questionar o que viu - mas tudo culmina em um dos momentos mais horripilantes e devastadores da história do terror. É um momento que, na minha primeira exibição, me fez pular involuntariamente do meu sofá e andar de um lado para o outro na minha sala de estar... não apenas por ser visceralmente assustador (e acredite, é), mas por causa do que significa.”

Não sei se algum outro filme me assombrou tanto como este ou tem verdades mais profundas para compartilhar sobre o luto.

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